1996
DOI: 10.1590/s1414-98931996000300002
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O laudo psicológico e a classe especial

Abstract: %0 laudo psicológico, em referência ao encaminhamento de portadores de deficiências mentais leves a classes especiais, "freqüentemente, não é mais do que um engodo". O psicólogo termina por legitimar discriminação e segregação de crianças, "a pretexto de problemas ou dificuldades que apresentam na escola ". Esta questão é discutida em vista da realização de pesquisa pertinente à matéria. F. w , " ,

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“…Desde a década de 1980, os processos avaliativos e os laudos que deles depreendem têm sido alvo de críticas, dentre as quais se destacaram que eles discriminam e excluem os indivíduos, que os métodos empregados não são adequados para o intento, sobretudo para compreender as suas condições de aprendizagem. Salazar (1996), Patto (1997), Anache (1997), Souza (2000), Machado (2002),…”
Section: Introductionunclassified
“…Desde a década de 1980, os processos avaliativos e os laudos que deles depreendem têm sido alvo de críticas, dentre as quais se destacaram que eles discriminam e excluem os indivíduos, que os métodos empregados não são adequados para o intento, sobretudo para compreender as suas condições de aprendizagem. Salazar (1996), Patto (1997), Anache (1997), Souza (2000), Machado (2002),…”
Section: Introductionunclassified
“…Uma vez que as conclusões nele apresentadas podem contribuir para o planejamento de intervenções eficazes, a produção do laudo tem sido considerada uma das expressões da competência do psicólogo (Cruz, 2002;Guzzo & Pasquali, 2001). Entretanto, a falta de zelo na guarda desses documentos e/ou de rigor em sua elaboração tem gerado debates e denúncias contra psicólogos (Conselho Federal de Psicologia -CFP, 2003;Patto, 1997;Salazar, 1996). Avaliar a qualidade dos laudos, portanto, é fundamental para aprimorar a atuação do psicólogo, sendo necessários levantamentos sistemáticos para identificar quais são, especificamente, as falhas cometidas.…”
unclassified
“…Em ambos os casos, prevê-se um processo de análise, com respaldo científico, que garantam informações sobre os instrumentos utilizados na investigação, os resultados alcançados e as conclusões profissionais a qual o especialista se dispõe a escrever. No entanto, como observado por Patto (1997) e Salazar (1996), nem sempre o laudo cumpre seu papel. Patto (1997), ao analisar laudos psicológicos em uma escola pública de 1º grau, hoje reconhecido como Ensino Fundamental, identificou uma linguagem estereotipada utilizada nos registros, com frases que repetiam as mesmas informações para diferentes crianças, descrevendo uma criança abstrata, sempre a mesma.…”
Section: Processo De Patologização E Medicalização Da Educaçãounclassified
“…Para Salazar (1996), o processo de encaminhamento das crianças para atendimentos especializados demonstra um movimento escolar de alocar as causas da dificuldade de aprendizagem fora dos muros da escola. O autor propõe uma análise mais profunda dessas ações, observando que, de um lado, a escola transfere suas responsabilidades pedagógicas para outrem e, por outro, o psicólogo (ou outros profissionais) assumem um papel de salvação em relação à dificuldade de aprendizagem, acreditando na sua capacidade de resolver problemas escolares por meio de suas avaliações.…”
Section: Processo De Patologização E Medicalização Da Educaçãounclassified