Sociodemographic and reproductive profile of women with abortion complications in hospital in Recife

Abstract

To describe the sociodemographic and reproductive characteristics of women with abortion complications in a tertiary hospital in the city of Recife. A cross-sectional study retrospectively analyzed 569 medical records and found 122 with abortion complications in 2008 to 2010 at Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. The frequency of abortion complications was 21.4%. The majority of women were between 20 and 35 years old, had eight or more years of schooling, were from Recife and the Metropolitan area, had no previous history of abortion and half of them were married. Among the complications, there was a high frequency of infection (77.0%), followed by the need for blood transfusion (15.6%). It was concluded that women in this study were young, with good education, living in an urban area. The main complication was infection and this could have contributed to abortion complications in maternal morbidity and mortality rates.

Factors Associated with Abortion in Women of Reproductive Age

“…22 The results of this survey are in agreement with those of other studies, showing that in an institutionalized healthcare practice, misinformation, difficulties of access, and irregularity in the use of contraceptive methods, along with the discontinuation of services or personal impediments to access are part of a woman's experience, resulting in unplanned pregnancies. 12,23,24 A significant challenge is the difficulty of accessing reliable data, including those generated from questionnaires with direct questions, because many women fail to report induced abortion. This fact limits the calculation of the magnitude of abortion in Brazil, 6 because many women report that abortions were spontaneous; this lack of reports of induced abortions is the result of a series of issues that involve legal, religious, and cultural aspects.…”

Atenção ao abortamento em instituições hospitalares da rede SUS de Fortaleza, Ceará

“…Os resultados apontaram que a maioria das mulheres esteve na faixa etária abaixo de 30 anos, se autodeclarou não branca e de baixa renda, perfil que equivale a outros estudos [10][11][12] . Nesta pesquisa, as mulheres relataram possuir mais de oito anos de estudos; esta escolaridade foi também observada como mais frequente em outras investigações sobre mulheres em situação abortiva 13,14 . Notou-se que as características presentes nas participantes retratam aspectos de vulnerabilidade socioeconômica, bem como se assemelham às dos usuários que buscam atendimento nos serviços públicos de saúde.…”

“…Com relação aos dados clínicos, os resultados apontaram alta proporção de mulheres admitidas no âmbito hospitalar com a idade gestacional menor que 12 semanas, ao comparar com outros estudos 11,13,21 . A Rede Municipal de Saúde de Fortaleza está dividia em seis Secretarias Regionais de Saúde (SRS).…”

Humanização Na Assistência De Enfermagem À Mulher Em Situação Pós-Abortamento

“…Requer-se, além disso, que o (a) profissional considere, também, a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), enfatizando a importância do uso de preservativos, Identificaram-se, por meio da análise dos artigos, as principais complicações ocorridas em mulheres que vivenciaram o abortamento, as quais variam desde as condições clínicas até as psicológicas. Analisou-se, por Brito e colaboradores23 , que as complicações pós-abortamento contribuem para o aumento da hospitalização, sendo responsáveis por cerca de cinco milhões de Orienta-se, por isso, o monitoramento de sinais e sintomas como febre ou calafrios, corrimento vaginal ou cervical com odor fétido, dor abdominal ou pélvica, metrorragia ou sangramento vaginal por período prolongado, sensibilidade uterina ou leucocitose 2. Nota-se, para a prevenção e controle de infecções, que todos (as) os (as) profissionais de saúde e equipes de apoio devem aplicar as precauções padronizadas.…”