O sentido do ser-mãe-que-tem-a-possibilidade-de-tocar-o-filho-prematuro na unidade intensiva: contribuições para a enfermagem neonatal

Abstract

Estudo na abordagem teórico-metodológica heideggeriana com o objetivo de desvelar o sentido do ser-mãe que tem a possibilidade de tocar o filho prematuro na UTIN. Após aprovação foi desenvolvida entrevista fenomenológica com nove mulheres-mães. A análise compreensiva constituiu oito unidades de significação, e a hermenêutica permitiu desvelar o movimento existencial do sermãe em sua cotidianidade, nos modos de ser da inautenticidade e impessoalidade, movida pelo falatório, ambiguidade e temor, modos de ocupação. Ao compreender como sua a possibilidade de ter um filho prematuro, toca-o cautelosamente e cuidadosamente, transita para um entendimento no qual não mais se ocupa, se preo-cupa. Ao pre-ocupar, o ser-mãe estabelece a possibilidade de ser-aí-com-o-filho. Foi possível entender este modo de ser mãe, no qual passa por estágios antes de ver o bebê como seu e confiar em si. Possibilitar que toque seu filho, compreendendo-a em sua individualidade, singularidade, mostrou-se como um cuidado ao RNP em sua complexidade como ser-aí.

Gestação, Parto, Nascimento E Internação De Recém-Nascidos Em Terapia Intensiva Neonatal: Relato De Mães

“…23 A study carried out in Cuiabá/MT found that among neonatal deaths, the causes that were highlighted were less than seven prenatal consultations, prematurity and low birth weight. 24 In preterm births, the NB sometimes needs immediate care in the delivery room before being referred to the NICU, and physical skin-to-skin contact with the mother is delayed due to the child's conditions and institutional routines. This separation is usually complete on the first day and partial on subsequent days.…”

Vivência de mães de bebês prematuros do nascimento a alta: notas de diários de campo

“…However, the possibility of a premature delivery and above all, seeing the infant in an NICU, forces mothers to face the prospect of having or not having their babies. The potential threat to the health of their infants can trigger feelings of impotence, emotional instability, and anxiety in mothers (5,15) .…”

“…Initially, it is a sense of loss of the dream of motherhood and the idealised child. This feeling also refers to the impossibility of fulfilling the maternal role of providing care and warmth to the child due to the physical and emotional distancing imposed by hospitalisation (15) . This initial loss, represented by the immediate separation from the preterm baby, causes several emotions problems that must be overcome with the positive attitudes of the multidisciplinary team, by encouraging and boosting the self-esteem of parents, and enabling approximation and participation in the care of the newborn.…”

Vivências de famílias de neonatos prematuros hospitalizados em unidade de terapia intensiva neonatal: revisão integrativa

“…Há também o medo de sequelas decorrentes da prematuridade, como expresso na fala da mãe (31,33,35) .…”