A relação intersubjetiva entre o enfermeiro e a criança com dor na fase pós-operatória no ato de cuidar

Abstract

Pesquisa qualitativa que tem como questão norteadora "como se processa a relação intersubjetiva estabelecida entre o enfermeiro e a criança com dor na fase pós-operatória no ato de cuidar?" baseada na Teoria Humanística de Paterson e Zderad pelo método exploratório-descritivo. Os objetivos foram identificar a relação intersubjetiva estabelecida no ato de cuidar e desvelar como se desenvolve o cuidado do enfermeiro à criança com dor na fase pós-operatória. As informações foram coletadas com oito enfermeiros pela entrevista semi-estruturada gravada. Utilizou-se a Análise Textual Qualitativa proposta por Moraes (2003). Da análise emergiram três categorias e seis unidades de significado. Conclui-se que ser sensível ao sofrimento do outro, fazer-se presente, saber ouvir, tocar, relacionar-se, requer aproximação, na perspectiva de perceber os aspectos subjetivos da criança, a maneira como reage física e emocionalmente ao sofrimento que a dor lhe proporciona. O cuidado humanístico deve ser delineado a partir da percepção multidimensional da experiência existencial de dor.

Dor na criança internada: a percepção da equipe de enfermagem

“…The way children communicate their pain and their ability to face it is closely related to their age and cognitive maturity 11 . It is worth stressing that pain evaluation and measurement start with physical evaluation and history done by the nurse at admission.…”

“…Assistance provided to children with pain requires unique skills of the nursing team, taking into account the subjectivity with which pain is felt by patients. In this sense, pain relief will provide children with conditions to adequately recover, which sends us to humanization and ethical principles which should permeate nursing care 5 . Dealing with painful children is still a major challenge for health professionals, among them the nursing team which, in addition to living with children's development peculiarities, should respect their right not to feel pain when there are ways to avoid it.…”

Clinical management of pain in the newborn: perception of nurses from the neonatal intensive care unit

“…By the way, here are some accounts: As stated, take care of the newborn hospitalized in the NICU requires nursing care experience, knowledge and relevant practical skills to the profession, as well as awareness of a human care that aims to promote the relief of discomfort and pain related to the therapeutic process, as a way to minimizing the stress experienced by the newborn during the hospitalization period. 10 Clinical management on neonatal pain relief should be a constant concern of health professionals. The multidisciplinary team must humanize to care for newborns, avoiding unnecessary and excessive manipulation.…”

“…1 Recently of caring babies in NICU requires nursing care experience, technical, scientific and relevant practical skills to the profession, as well as awareness of a human care, to promote the relief of discomfort and pain related to the therapeutic process in order to minimize the stress experienced by the newborn during the hospitalization period. 10 Therefore, the clinical management in relieving pain in neonates should be a constant concern of these health professionals. The nursing staff must humanize to better care, avoiding unnecessary and excessive handling; touch the newborn with love and, above all, encourage the presence of parents in order to establish homeostasis.…”

<b>Reflexões sobre cuidados de enfermagem no pré e pós-operatório: uma revisão integrativa da literatura</b>

“…A intervenção cirúrgica caracteriza-se como um procedimento invasivo e muitas vezes traumático para o paciente (1) ; por isso, exige preparo e cuidado precoces, ou seja, já no período pré-operatório, momento em que o paciente chega à instituição para a realização da cirurgia. Nesse sentido, a enfermagem tem o papel primordial de proporcionar o paciente as melhores condições possíveis para o procedimento cirúrgico e garantir menores possibilidades de complicações.…”