“…A inovação é um processo mais geral e normalmente usado no sentido de "progresso", mas só acontece se houver abertura dos sujeitos para a adequação do tempo-espaço da prática. A abertura, por sua vez, não implica inovação, mas é o primeiro passo para que peculiaridades do modelo anterior sejam rejeitadas ou reorganizadas em novas formas 14 De forma semelhante ao exposto, especialmente no que concerne à necessidade de se resguardar as práticas educativas das tentações de rigidez contidas em modelos pré-concebidos, Pereira e César 14 reforçam que quando se adota uma pedagogia da abertura, o sistema não fica atrelado às mudanças, ajustamentos e inovações, mas, sim, favorece uma escolha que pode seguir uma direção diferente à que está em vigor, além de proporcionar aos sujeitos envolvidos um sentido ampliado de liberdade que, por sua vez, pode incrementar a envergadura das experiências e suas respectivas marcas de existência 13 . González e Fensterseifer 15 ressaltam que as intenções inovadoras devem convergir para que as novas gerações de alunos e professores possam ter conhecimentos e condições para compreender e atuar na sociedade contemporânea, ou seja, na perspectiva da aprendizagem significativa e da autonomia.…”