“…Interessa-nos a experiência de -resistência‖ que faz surgir esses sujeitos como presenças reais. Troque-se o voo da pomba pela história humana, a resistência do ar pela presença inexorável do outro e entenderemos a tese que sustenta o presente ensaio: não existe o sujeito individual, ou, antes, que aquilo que aprendemos a tratar como indivíduo, o sujeito, não é menos nem mais que um -sonho‖ de individualidade nascido da experiência vivida de não estarmos sozinhos, de sermos sempre e imediatamente -o outro de cada um (Ricoeur, 1991 54 )¨ (Ayres, 2016, p. 66 as ações intersetoriais (Merhy, 2004;Stotz, 2004;Stotz et al, 2005;Vasconcelos, 2004Vasconcelos, , 2010Vasconcelos et al, 2015;Vasconcelos, Prado, 2017;Gomes, Merhy 2014a, 2014b Para que tal proposta se estabeleça, o que precisamos hoje no nosso país é difundir a nova forma de pensar e fazer saúde, que pressupõe a existência de problemas comuns às populações que vivem num mesmo território; para que as administrações se abram para a inovação e se proponham a vivenciar uma nova forma de gestão municipal e governabilidade (Santos, Westphal, 1999, p. 82 (Brasil, 2017b).…”