2001
DOI: 10.1590/s1414-32832001000200019
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Vivência do familiar da pessoa em sofrimento psíquico

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
18

Year Published

2006
2006
2009
2009

Publication Types

Select...
5
3

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 13 publications
(18 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
18
Order By: Relevance
“…O familiar buscando uma causalidade para a doença, acaba por querer explicá-la como uma doença orgânica; entendem-na como uma desestruturação da personalidade, um processo disfuncional. Para o familiar, a religião é a busca do alento e a esperança da cura (17) . O pouco entendimento dos familiares sobre a doença mental, faz com que a sua busca seja por um exame que detecte onde está a doença, procurando então, um local no cérebro que possa explicar as alterações de comportamento apresentadas pelo paciente (17) .…”
Section: Resultsunclassified
“…O familiar buscando uma causalidade para a doença, acaba por querer explicá-la como uma doença orgânica; entendem-na como uma desestruturação da personalidade, um processo disfuncional. Para o familiar, a religião é a busca do alento e a esperança da cura (17) . O pouco entendimento dos familiares sobre a doença mental, faz com que a sua busca seja por um exame que detecte onde está a doença, procurando então, um local no cérebro que possa explicar as alterações de comportamento apresentadas pelo paciente (17) .…”
Section: Resultsunclassified
“…Deste modo, no processo da Reforma Psiquiátrica, a família da pessoa com transtorno mental adquire papel central, mais como parceira e apoio para a reabilitação do que como principal responsável pelo sofrimento psíquico, como era considerada em outros momentos históricos (Amarante, 1996;Dalla Vecchia & Martins, 2006;Moreno, 2000;Rosa, 2003). Rosa (2003), ao falar sobre a relação da família com a PTM, a partir das discussões e reflexões suscitadas pelo Movimento Nacional da Luta Antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica, afirma que nos anos 1990 surge "uma pluralidade de representações sobre suas relações com a PTM a partir do quadro de intervenção ou do papel que se lhe atribui na realidade social que aponta para a família em pelo menos cinco direções" (p. 80), a saber: (1) como um "recurso" como outro qualquer; como um "lugar" de convivência da PTM, desde que os laços relacionais possam ser mantidos ou reconstruídos; (2) como "sofredora", pois a convivência com uma PTM a influencia e, desse modo, precisa ser "tratada", assistida, recebendo suporte social e assistencial; (3) como um "sujeito" da ação: sujeito coletivo que se organiza em associações específicas; sujeito avaliador dos serviços; (4) construtor da cidadania da PTM e (5) como "provedora de cuidado", já que, em geral, é a família o principal agente mediador entre a PTM e a sociedade, na medida em que os serviços de saúde tendem a atuar sobre os momentos de crise, não prestando cuidados contínuos e cotidianos.…”
Section: A Família Diante Da Transformação Do Modelo Assistencial Psiunclassified
“…As condições observadas e relatadas não são particularidades dos familiares pesquisados, mas expressa a realidade encontrada por grande parte das famílias que tem entre os seus membros uma pessoa com transtorno mental, conforme apontam outras pesquisas sobre o tema (Koga, 1997;Melman, 2001;Moreno, 2000;Ribeiro, 2003;Rosa, 2003).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…No modelo asilar a responsabilização podia recair sobre a família, sendo então afastada do acompanhamento (Amarante, 1996;Moreno, 2000;Rosa, 2003).…”
unclassified