Com realização do mapeamento do conhecimento dentro da organização ou do desenvolvimento do processo de criação dele, se avança para a etapa do processo de compartilhamento ou de disseminação do conhecimento dentro de um segmento, no caso a biotecnologia. No entanto, existem diversas resistências apresentadas pelos funcionários e dificuldades de percepção dos executivos, que necessitam ser alteradas para possibilitar a implementação da gestão do conhecimento e a disseminação entre todos os membros da organização. Entre as dificuldades no compartilhamento do conhecimento, tem-se que a principal delas está vinculada à questão que associa conhecimento a poder. Nesse contexto, o presente artigo visou responder: qual a importância do compartilhamento do conhecimento em biotecnologia dentro de uma Sociedade do Conhecimento? Tendo como objetivo trazer uma reflexão, ainda que introdutória, sobre a importância do compartilhamento do conhecimento em biotecnologia dentro de uma Sociedade do Conhecimento. Para isso, utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica. Como resultados, considera-se que o pensamento tradicional que sempre considerou que o funcionário que possui o conhecimento, detém o poder, bem como este garante sua empregabilidade e sua sobrevivência na organização. Desta forma, o ambiente de trabalho precisa apoiar a aplicação do conhecimento novo e estimular, tanto indivíduos quanto grupos, a acessarem os ativos intelectuais. No entanto, diversas são as possibilidades disponíveis para que uma organização melhore a circulação e distribuição do conhecimento entre seus colaboradores envolvidos em biotecnologia, no intento de assegurar que a informação necessária chegue a todos os cantos da organização com eficiência e eficácia. Acerca da biotecnologia, a organização precisa investir em comunicação e em espaços (formal e informal) de convivência para seus pesquisadores (as).