Resumo Este trabalho apresenta uma investigação sobre os diagnósticos de necessidade de informação tecnológica detectados em empresas brasileiras do setor industrial. Propõe procedimentos metodológicos INTRODUÇÃOA essência do paradigma tecnológico contemporâneo está intrinsecamente relacionada com o processo contínuo de inovação, que deve ser internalizado e constantemente atualizado pelas organizações, de modo a proporcionar não somente maior produtividade como também produtos com maior valor agregado.Entende-se, portanto, que o investimento em inovação tecnológica constitui uma questão estratégica da maior importância e, como tal, deve ser resolvida pelas empresas. Tal atitude deve apoiar-se, entre outras bases, em informações estratégicas que devem privilegiar, notadamente, as tecnologias existentes e em desenvolvimento e as questões de natureza mercadológica, econômica e social capazes de impactar a estrutura produtiva e de dinamizar os processos empresariais, colocando a organização em uma nova posição competitiva. Na perspectiva desta pesquisa, procurou-se fundamentar o referencial teórico sobre informação e sobre conhecimento no processo de inovação, discorrer sobre o processo de aprendizagem, o gerenciamento da tecnologia e a criação do conhecimento na organização, na tentativa de verificar o papel que cada um desempenha como fator de inovação e tratar as abordagens metodológicas utilizadas para a realização de estudos de necessidade de informação, buscando averiguar as diferenciações existentes entre elas, como, abordagem quantitativa versus abordagem qualitativa, as opções de métodos, e o enfoque tradicional em confronto com o enfoque alternativo. Este marco teórico vem colaborar no entendimento de quais são as características que cada estudo possui e de quando deve ser aplicado. Ainda que de uma forma breve, buscou-se entender como as necessidades de informação estão consideradas no contexto organizacional. E, para um melhor entendimento, apresentar-se-á o esforço realizado pelo governo brasileiro no desenvolvimento da oferta de informação científica e tecnológica. Na seqüência, foram apresentados os estudos sobre a necessidade de informação tecnológica realizados no Brasil. Foi realizada Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 129-141, maio/ago. 2002
ResumoEste artigo aborda aspectos conceituais e gerenciais sobre serviços e produtos de informação. Apresenta conceitos, características e tipologias de serviços e produtos de informação. Discute a respeito de questões-chave que devem ser consideradas para a gestão de serviços e produtos de informação. Palavras-chave:Serviço de informação, Produto de informação, Gestão THE ESSENTIAL TO THE MANAGEMENT OF INFORMATION SERVICES AND PRODUCTS Abstract:This article presents conceptual and managerial aspects about information services and products. Concepts, characteristics and typologies of information services and products are discussed with key-questions that are important to the management of them.
Segundo os mesmos autores, as ARTIGOS Ci. Inf., Brasília, v. 28, n. 3, p. 233-240, set./dez. 1999 ARTIGOS 234atuais abordagens da aprendizagem organizacional utilizam-se das duas vertentes já que envolvem tanto a elaboração de novos mapas cognitivos, que permitem que a organização 'compreenda' melhor o que se passa nos ambientes interno e externo (abordagem cognitivista), como a definição de novos comportamentos como comprovação da efetividade do aprendizado (abordagem behaviorista).Por sua vez, grande parte dos modelos de aprendizagem organizacional, organização de aprendizagem e organização que aprende opera as simplificações típicas da aplicação do paradigma científico clássico. Ao fazê-lo, são excluídas da análise as situações conjunturais e específicas das organizações sociais, bem como as características contraditórias, ambíguas e/ ou conflituosas que as envolvem.Tributário da concepção de mundo cartesiana, o paradigma científico clássi-co opera a partir de dicotomias. De iní-cio, as formas de conhecer a realidade são segregadas: de um lado estariam aquelas que levariam ao verdadeiro conhecimento como resultado da aplicação de métodos e técnicas específi-cos, validados por algum segmento da comunidade científica e, de outro, estariam os demais conhecimentos: religioso, filosófico, senso comum. A partir dessa distinção inicial, o paradigma científico clássico pressupõe duas outras dicotomias da maior relevância: uma que separa o sujeito observador do objeto observado; outra que opera a distinção inequívoca entre corpo e mente, emoção e razão. A crença na possibilidade de se estabelecerem fronteiras rígidas entre tais pares e a presunção de ser possível ter acesso à realidade objetiva e única vão resultar em uma proposta metodológica de conhecimento de uma realidade que é complexa, a partir de uma modelagem simplificadora, obtida pela eliminação de seus elementos conjunturais e específicos e pela identificação exclusiva de relações causais lineares.Por um bom tempo e para um bom número de fenômenos, o paradigma científico clássico apresentou relevante poder explicativo, sobretudo para fenômenos observáveis no mundo da natureza. Com isto, estabeleceu-se como o paradigma científico, embora, no mundo social, os modelos explicativos que oferece deixem a desejar. Uma das conseqüências de sua aplicação na investigação dos fenômenos sociais foi a orientação para o estabelecimento de métodos rigorosos para a pesquisa e para a análise. Outra foi o imperativo da sujeição dos saberes à camisa-de-força do método, que não necessariamente era adequado ao mundo construído dos sistemas sociais humanos.Assim, ainda que adotem perspectivas menos métricas, a conceituação e a abordagem das organizações que aprendem espelham os condicionamentos daquele método. Um exemplo disto é o modelo formulado por Garvin (apud Fleury e Fleury, 1995) para descrever o modo como as organizações são capacitadas para criar, adquirir e transferir conhecimentos e insights. Segundo Fleury e Fleury (1995), aquele autor identificaria cinco vias possív...
Informações sobre mercados, companhias, produtos, estatísticas e legislação, denominadas "informações para negócios", são muito pouco exploradas no Brasil, e essa área de estudos encontra-se desorganizada no país. A demanda por produtos e serviços de informação para negócios cresce gradativamente, em função da necessidade das empresas de acompanhar o mercado em constante mudança. O objetivo deste projeto, desenvolvido em nível de iniciação científica, é caracterizar e analisar produtos e serviços de informação sobre mercado existentes no país, identificando organizações públicas e privadas que desenvolvam atividades voltadas para essa área. Os resultados demonstram algumas características dos produtos e serviços identificados no que diz respeito aos tipos de empresas atendidas, ao âmbito de atendimento, a produtos e serviços mais requisitados e seu formato de apresentação, à maneira como o cliente chega até o prestador de serviços, à comercialização e conteúdo dos produtos e serviços e também às fontes de informação utilizadas em sua elaboração.
Comente este artigo no blog Ebibli = http://encontros-bibli-blog.blogspot.com/ ResumoDiscute os fundamentos da abordagem cognitiva denominada Cognição Situada e estabelece relações com a Ciência da Informação. Apresenta os conceitos de informação e conhecimento definidos pelas abordagens atuais sobre a cognição humana e, ao final, evidencia perspectivas para o relacionamento entre os dois campos de conhecimento.Palavras-chave: Ciências Cognitivas. Cognição Situada. Informação. Conhecimento. INTRODUÇÃOAs Ciências Cognitivas influenciam diversas áreas do conhecimento, tais como: neurociência, lingüística, psicologia cognitiva, sociologia, antropologia, filosofia e outras; cada qual contribui, de acordo com suas perspectivas, com subsídios que ajudam a compreender, conceber e pensar o conhecimento e o saber humano. (DUPUY 1996) Inúmeras abordagens têm sido propostas para explicar o fenômeno da cognição, as quais podem ser agrupadas em duas vertentes, conforme o estatuto ontológico da realidade que assumem. A primeira é objetiva assumindo a realidade como pré-dada e independente do sujeito; e a segunda é não-objetiva assumindo a realidade como construída pelo sujeito no seu curso de interação com o ambiente.As abordagens dominantes das Ciências Cognitivas são baseadas no objetivismo. As principais conhecidas como cognitivismo e conexionismo, partilham alguns princípios, sendo o principal deles o princípio cartesiano-analítico-objetivista. Esse princípio caracteriza-se por estabelecer a separação sujeito/objeto, ou "mundo das coisas" e "mundo da mente", e por considerar o mundo como algo objetivo cujas características e relações podem ser captadas e representadas na mente do indivíduo, restando aos observadores a tarefa de recuperá-las adequadamente, seja por meio de símbolos ou estados sub-simbólicos globais.Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. 22, 2º sem. 2006 30
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