Palavras-chave: Docência. Motivação para Leitura. Adolescente.
INTRODUÇÃOCada vez há mais necessidade de prestar atenção nas angústias do professor para poder responder com eficácia aos desafios do atual sistema educativo. Nesta direção, percebe-se que uma das principais queixas dos professores de diversas disciplinas do currículo escolar, em todos os níveis da escolaridade, é relativa à falta de competência de seus alunos para interpretarem textos o que é justamente atribuível, em boa parte, à baixa frequência de leitura. O ato de ler é um processo altamente complexo que vai muito além da simples decodificação, haja vista envolver o reconhecimento de letras e palavras, compreensão de significados, capacidade de inferir, memória, conhecimento de mundo, dentre outros. De acordo com Witter (2010), ler é um comportamento que pode ser aprendido e melhorado durante a vida, a autora argumentou, porém, que o ato de ler depende de motivação para acontecer qualitativamente e se manter.A motivação tornou-se um problema de ponta em educação e tem sido definida como "um processo por meio do qual atividades direcionadas a metas são instigadas e sustentadas" (SCHUNK; MEECE; PINTRICH, 2014, p.5). Estes autores entendem a motivação como um processo, em vez de um produto e, como tal, envolve a presença de ações, como, por exemplo, escolha, esforço, persistência, metas, planejamento, organização, monitoramento, tomada de decisões, resolução de problemas e avaliação do processo. Além disso, pesquisadores, a exemplo de Wigfield (1997), Wigfield, e Guthrie (1997, desenvolveram estudos na área da motivação para ler e identificaram queda na motivação dos estudantes com o passar dos anos escolares. Sendo assim, pode-se inferir que os alunos concebem o ensino pouco significativo e se encontram divididos entre a necessidade de prosseguir, pois *