2011
DOI: 10.1590/s1413-85572011000200010
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A relação entre vida acadêmica e a motivação para aprender em universitários

Abstract: O presente estudo propôs identificar as relações entre a vida acadêmica e a motivação para aprendizagem e possíveis diferenças em razão do sexo, idade e curso dos estudantes. Participaram 239 universitários que foram avaliados com a Escala de Avaliação da Vida Acadêmica (EAVA) e a Escala de Motivação para Aprendizagem (EMAPRE). Os resultados indicaram correlação significativa e positiva entre a meta aprender e o fator habilidade do estudante, e negativa para os dois fatores: envolvimento em atividades não obri… Show more

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“…Porém, essa média da turma de 2012 aumentou significativamente na segunda coleta, demonstrando maior integração às oportunidades não obrigatórias do ambiente universitário, provavelmente devido à transição inicial do curso e maior conhecimento dos eventos e recursos da instituição. Pesquisas como as de Kuh (1995), Capovilla e Santos (2001) Cunha (2011), também se observou relação negativa do envolvimento com atividades não obrigatórias e a motivação metas de realização para aprender. Sabe-se, também, que a realização de atividades não obrigatórias pode interferir no tempo de dedicação e no envolvimento do estudante nas atividades acadêmicas obrigatórias, pois pode gerar outra prioridade que não o próprio curso.…”
Section: Discussionunclassified
“…Porém, essa média da turma de 2012 aumentou significativamente na segunda coleta, demonstrando maior integração às oportunidades não obrigatórias do ambiente universitário, provavelmente devido à transição inicial do curso e maior conhecimento dos eventos e recursos da instituição. Pesquisas como as de Kuh (1995), Capovilla e Santos (2001) Cunha (2011), também se observou relação negativa do envolvimento com atividades não obrigatórias e a motivação metas de realização para aprender. Sabe-se, também, que a realização de atividades não obrigatórias pode interferir no tempo de dedicação e no envolvimento do estudante nas atividades acadêmicas obrigatórias, pois pode gerar outra prioridade que não o próprio curso.…”
Section: Discussionunclassified
“…De fato, o envolvimento do estudante universitário em atividades extracurriculares vem ganhando destaque em pesquisas brasileiras (Bardagi, & Hutz, 2012;Fior, & Mercuri, 2009;Peres, Andrade, & Garcia, 2007;Santos et al, 2011) e internacionais (Baker, 2008;Hu & Wolniak, 2010;Huang, & Chang, 2004;Stevenson, & Clegg, 2011;Tavares, 2012) como um fator relevante a ser considerado no processo de adaptação ao contexto universitário. As atividades extracurriculares, também denominadas complementares ou não obrigatórias, incluem a participação em monito ria, iniciação científica, projetos de extensão, grupos de estudos e pesquisa, nos órgãos de representação estudantil, em congressos e eventos científicos, estágios remunerados ou não remunerados, entre outras (Bardagi, & Hutz, 2012;Fior, & Mercuri, 2009).…”
Section: Percepciones De Estudiantes Universitarios Sobre Participaciunclassified
“…A adaptação acadêmica refere-se ao quão bem o universitário consegue corresponder às demandas acadêmicas impostas a ele e, a partir disso, obter êxito no Ensino Superior (Credé, & Niehorster, 2012). O modo como os estudantes se ajustam à vida universitária é determinante para a vivência de melhores ou piores experiências relacionadas à sua formação profissional e ao desenvolvimento psicossocial nesse período (Santos, Mognon, Lima, & Cunha, 2011, Soares et al, 2014Teixeira, Dias, Wottrich, & Oliveira, 2008). A autonomia permite que o estudante se conscientize sobre a necessidade de busca constante de conhecimento e de construção de sua identidade social e profissional.…”
Section: Introductionunclassified
“…A produção acadêmica nessa área tem apresentado pesquisas e intervenções com temas variados relativos a questões como: criatividade (Alencar & Fleith, 2010); ações afirmativas (Sampaio, 2009); perfil dos discentes (Brito e cols, 2008;Oliveira & Melo-Silva, 2010); relações interpessoais (Bariani & Paviani, 2008); adaptação, integração e rendimento acadêmico (Carmo & Polydoro, 2010;Rosário, Nunes, Magalhães, Rodrigues, & Ferreira, 2010;Teixeira, Dias, Wottrich, & Oliveira, 2008); estratégias de aprendizagem e métodos de estudo (Valle e cols., 2007); orientações motivacionais (Rosecler & Guimarães, 2010;Santos, Mognon, Lima, & Cunha, 2011), interesses profissionais, vivências acadêmicas e mercado de trabalho (Noronha, Martins, Guraponta Sampaio (2010), o trabalho do psicólogo escolar se caracteriza por atendimento psicológico individual ou em grupo, avaliação psicológica ou de desempenho acadêmico e intervenções no processo ensino-aprendizagem. Tal situação lembra as intervenções tradicionais da Psicologia Escolar direcionadas à orientação e a atendimentos individuais, com pouco enfoque nos diferentes fatores que compõem o processo educacional.…”
Section: Psicologia Escolar E Educação Superiorunclassified