Inventário cientista-prático de orientação profissional em psicologia: um estudo exploratório

Abstract

O objetivo do presente trabalho foi verificar a viabilidade da utilização do Inventário Cientista-Prático aplicado individualmente em estudantes de Psicologia de uma instituição particular paulista. A partir das respostas de 46 alunos do 40 ano de Psicologia, foi possível verificar a preferência por atividades clínicas tradicionais e a baixa atração por atividades de pesquisa e planejamento em Psicologia, o que demonstrou uma boa viabilidade do instrumento.

Estudo psicométrico da Escala de Interesses por Áreas da Psicologia (EIAPsi)

“…Jur = Jurídica; Clí = Clínica; Doc = Docência e Pesquisa; Org = Organizacional; Saú = Saúde; Edu = Educacional; Esp = Esporte; AP = Avaliação Psicológica; Soc = Social; Neu = Neuropsicologia; Trâ = Trânsito. ; p = 0,01) e Jurídica (t = 2,37; p = 0,02) apresentaram diferenças significativa entre os sexos, com tamanhos de Além disso, como apontado na literatura, os interesses profissionais consistem em traços relativamente estáveis ao longo do tempo (Low & Rounds, 2007;Rounds & Su, 2014;Schultz et al, 2017 (Ambiel & Martins, 2016;Ambiel et al, no prelo;Campos et al, 1999;Ferreira et al, 2015;Magalhães et al, 2001;Rodrigues et al, 2013;Souza & Souza, 2012 (Hoff et al, 2018;Su et al, 2009). (Souza & Souza, 2012).…”

“…Durante esse período de decisão, os estudantes podem não conseguir identificar facilmente quais áreas de atuação mais lhes interessam, procurando assim formas de auxílio para essa tarefa. Instrumentos que avaliem os interesses profissionais dos estudantes a respeito especificamente dos campos de atuação da profissão de Psicologia, poderiam ser ferramentas úteis para a etapa de autoconhecimento realizada por profissionais e instituições que se propõem oferecer tal ajuda (Andrade, Pissaia, Silva, & Oliveira, 2016;Bueno, Lemos, & Tomé, 2004;Campos, Catão, & Fujii, 1999). Sendo assim, pretende-se com este artigo testar as evidências de validade e estimativas de precisão da Escala de Interesses por Áreas da Psicologia (EIAPsi).…”

“…Portanto, mecanismos de auxílio ao estudante de Psicologia devem ser pensados e promovidos pelas instituições de ensino, para que o processo de escolha profissional não seja algo tão angustiante e sofrido . Nesse sentido, instrumentos que avaliam os interesses profissionais podem ser ferramentas úteis para a promoção do autoconhecimento do estudante, contribuindo assim com a sua escolha Bueno et al, 2004;Campos et al, 1999).…”

“…A respeito da avaliação dos interesses, há relatos na literatura sobre medidas de interesses profissionais específicos para o contexto da Psicologia (Campos et al, 1999;Ferreira, Rodrigues, & Ferreira, 2015;Rabelo, Pilati, & Porto, 2016;Rodrigues, Ferreira, & Bártolo-Ribeiro, 2013 (Ferreira et al, 2015;Rodrigues et al, 2013). Campos et al (1999) constatadas evidências de validade baseadas no conteúdo (Martins, Hernández, & Ambiel, 2014) e na relação com outras variáveis (Ambiel & Martins, 2016a 24,2%); 3.º ano (n = 318; 32,4%); 4.º ano (n = 181; 18,5%); e 5.º ano (n = 168; 17,1%). Os participantes responderam à pesquisa de forma presencial (n = 388; 39,6%) e online (n = 592; 60,4%).…”

Interesses Profissionais Expressos e Inventariados de Estudantes de Psicologia: Implicações para a Formação

“…Por exemplo, Campos et al (1999) Após a construção da escala, foi realizada uma avaliação da validade de conteúdo com oito psicólogos de diferentes áreas de atuação e de ambos os sexos, a qual indicou índices satisfatórios de concordância a respeito do conteúdo da EIAPsi (Martins, Hernández, & Ambiel, 2014). Em seguida foi realizado um estudo piloto, que contou com 296 participantes, dentre eles 170 estudantes de Psicologia e 126 psicólogos formados.…”