2011
DOI: 10.1590/s1413-82712011000200011
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Estratégias cognitivas de escrita do português do Brasil

Abstract: Estudos sobre o processamento da escrita têm focado no papel do processamento fonológico na escrita; poucos estudos investigam os estágios posteriores dessa aquisição. Este estudo foi direcionado a crianças do segundo e terceiro ano do ensino fundamental que realizaram um ditado experimental composto de palavras com diferentes características ortográficas. Visou-se verificar o papel do processamento fonológico e morfológico na escrita a partir de uma análise qualitativa dos erros cometidos pelas crianças no di… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
1
0
4

Year Published

2014
2014
2023
2023

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

1
4

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(5 citation statements)
references
References 8 publications
0
1
0
4
Order By: Relevance
“…Indicam também que o RAFC foi sensível para detectar essas dificuldades. Assim como no caso do desenvolvimento da consciência fonológica, os resultados aqui dão suporte às teorias sobre a consciência fonológica, que apontam que crianças com dificuldades na leitura e escrita apresentam déficits no processamento fonológico (Bertelson et al, 1989;Miranda & Mota, 2011). O RACF foi construído para testar a habilidade de detectar sons em diferentes posições da palavra, visto que teoricamente é esperado que a identificação em cada uma dessas posições tenha graus diferentes de dificuldades (Spinillo et al, 2010;Suehiro & Santos, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Indicam também que o RAFC foi sensível para detectar essas dificuldades. Assim como no caso do desenvolvimento da consciência fonológica, os resultados aqui dão suporte às teorias sobre a consciência fonológica, que apontam que crianças com dificuldades na leitura e escrita apresentam déficits no processamento fonológico (Bertelson et al, 1989;Miranda & Mota, 2011). O RACF foi construído para testar a habilidade de detectar sons em diferentes posições da palavra, visto que teoricamente é esperado que a identificação em cada uma dessas posições tenha graus diferentes de dificuldades (Spinillo et al, 2010;Suehiro & Santos, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
“…Estudos em diversas ortografias alfabéticas têm confirmado resultados que enfatizam o papel da consciência fonológica na alfabetização (Alloway et al, 2005;Bradely & Bryant, 1985;Cuninghan, 1990;Goswami & Bryant, 1990). No Português do Brasil, os trabalhos de Barrera e Maluf (2003), Capovilla e Capovilla (2000), Guimarães (2003), Miranda e Mota, 2011;Pestun, Omote, Barreto e Matsuo (2010), Golbert e Salles (2010), Santos (1996), Souza e Bandini (2007), Suehiro e Santos (2011), só para citar alguns, ressaltam a importância do tema para aquisição da língua escrita. Consciência fonológica pode ser definida como a habilidade de refletir sobre os sons que compõem a fala (Cardoso-Martins, 1995) e é parte de uma habilidade mais geral chamada consciência metalinguística Márcia Maria Peruzzi Elia da Mota, Acácia Aparecida Angeli dos Santos, Silvia Brilhante Guimarães, Carolina Conti (Gombert, 1992).…”
Section: Introductionunclassified
“…With time, experience and training in reading, which can be provided and promoted by schooling itself, the interaction between phonological and orthographic information and the meaning of words makes word recognition and writing progressively easier 21,22 . Besides reading and writing difficulties, the results obtained with this study are indicative of performance differences between the groups on only one task in phonological processing, namely rhyme production.…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Estudos que investigam especificamente a grafia de regularidades morfológicas pelas crianças são ainda em menor frequência. A escrita das crianças é examinada de duas formas: (a) por meio de palavras morfologicamente complexas e de palavras pseudoprefixadas (Miranda & Mota, 2011); (b) pela escrita de regularidades morfológicas da língua (Meireles & Correa, 2006;.…”
unclassified