Notícias difíceis e o posicionamento dos oncopediatras: revisão bibliográfica

Abstract

Notícias difíceis e o posicionamento dos oncopediatras: revisão bibliográfica

Relações entre oncohematopediatras, mães e crianças na comunicação de notícias difíceis

“…For this study the intertwining of technique and emotion in communicating bad news was considered, which constitutes an inter-subjective act entrained by both medical culture 18,19 as well as by emotions 17 through a comprehensive and critical research preceded by two activities: (1) the literature on the BN subject that, in turn, fits into the interior of the analysis of relationships between doctors and patients [7][8][9][10][11]20 ; (2) and preliminary contacts for three months with the locale and with the team leading the service, in which it was possible to observe important aspects of their relational dynamics and their expressions of emotions. No professional refused the presence of the researcher in these spaces.…”

“…All the material collected and researched supported the observation and analysis of the interviews through thematic analysis used both for systematical review 20 for deepening the lines and understanding and deepening critical narratives considering the relevant structures that made themselves present in the categorization of the material 21,22 . All of the information passed through a process of sorting, classifying, searching the relevant categories that made up the core themes and they showed the internal logic of the thought and action of professionals, children, and mothers.…”

Comunicação da morte: modos de pensar e agir de médicos em um hospital de emergência

“…Por isso, nota-se uma satisfação do profissional quando consegue a sobrevida e sentimentos de insucesso, fracasso e impotência quando a morte prevalece MODESTO, 2016;MENEZES, 2015;ARIÈS, 2014). No contexto específico da emergência, cuja cultura organizacional é de agir rápido para salvar vidas (DESLANDES, 2002), o moribundo é visto como a prova da derrota da medicina na luta contra a morte (PITTA, 2016;MONTEIRO et al, 2015;ARIÈS, 2014;AFONSO;MINAYO, 2013;ILLICH, 2003). Em campo observa-se que a morte deixa o médico duplamente desconfortável, por ferir sua expectativa de ser capaz de garantir a sobrevivência do paciente e por gerar a demanda da comunicação do óbito à família (MONTEIRO et al, 2015).…”

Relatos de médicos sobre a experiência do processo de morrer e a morte de seus pacientes

“…Uma outra postura está na crença de que o bom profissional privilegia a técnica, evitando, dessa forma, proximidade emocional 19 . Talvez essa crença tenha levado à conclusão de que alertar o paciente sobre a sua morte iminente aumenta a qualidade de vida, dando escolhas de como passar seus últimos dias, quais tratamentos optar, o que deseja realizar e assim lhes dando maior dignidade 20 .…”

“…Talvez essa crença tenha levado à conclusão de que alertar o paciente sobre a sua morte iminente aumenta a qualidade de vida, dando escolhas de como passar seus últimos dias, quais tratamentos optar, o que deseja realizar e assim lhes dando maior dignidade 20 . Além disso, há uma possibilidade dada ao paciente de viver este período que precede a morte como mais um momento de crescimento e transcendência, uma oportunidade para resolver pendências pessoais e relacionais e um tempo suficiente para encontrar seus recursos internos de resiliência 20,19 .…”