2011
DOI: 10.1590/s1413-81232011001300007
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É preciso repensar o horizonte da reforma psiquiátrica

Abstract: "Estaria a Reforma dando sinais de exaustão?" Protagonista deste movimento desde seus pri mórdios, Ana Pitta pergunta com a autoridade de quem entrou para a psiquiatria nos tempos em que descrições fenomenológicas sutilíssimas se mesclavam a portas de ferro trancadas, aos banhos de sol em pátios de cimento nu, e ao chei ro insuportável e inesquecível dos hospícios. A Reforma mudou drasticamente este quadro, mas a história não para. A sociedade mudou e a psi quiatria não é mais a mesma. É preciso discutir a nat… Show more

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“…Considerando que os equipamentos extra-hospitalares são primordiais para o ordenamento da rede, estudos mostram que ainda é forte a visão hospitalocêntrica, além disso a internação e o uso de medicamentos seguem vistos como principais formas de tratamento (Bezerra;Dimenstein, 2011;Nóbrega et al, 2017). Segundo Zanardo, Bianchessi e Rocha (2018), essa concepção tem relação direta com a pouca articulação da RAPS, principalmente pela ausência ou insuficiência de alguns serviços, como CAPS III, leitos em hospitais gerais, falta de capacitação em Saúde Mental no âmbito da atenção primária para dar suporte à crise, fazendo com que o hospital psiquiátrico ainda seja o local de atendimento nessas situações.…”
Section: Introductionunclassified
“…Considerando que os equipamentos extra-hospitalares são primordiais para o ordenamento da rede, estudos mostram que ainda é forte a visão hospitalocêntrica, além disso a internação e o uso de medicamentos seguem vistos como principais formas de tratamento (Bezerra;Dimenstein, 2011;Nóbrega et al, 2017). Segundo Zanardo, Bianchessi e Rocha (2018), essa concepção tem relação direta com a pouca articulação da RAPS, principalmente pela ausência ou insuficiência de alguns serviços, como CAPS III, leitos em hospitais gerais, falta de capacitação em Saúde Mental no âmbito da atenção primária para dar suporte à crise, fazendo com que o hospital psiquiátrico ainda seja o local de atendimento nessas situações.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nas últimas décadas, torna-se cada vez mais evidente o conjunto de deslocamentos e transformações pelos quais vem passando a saúde pública brasileira, especialmente o campo da saúde mental (MENDES, 2004;BEZERRA JÚNIOR, 2011). Essas transformações inevitavelmente conduzem os profissionais aí atuantes (psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, entre outros) a constantemente repensarem os princípios e os limites de suas intervenções.…”
Section: Introductionunclassified