As percepções dos farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias em uma região do estado do Rio de Janeiro

Abstract

As percepções dos farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias em uma região do estado do Rio de JaneiroThe pharmacist's perceptions about their job at communitarian pharmacies of the state of Rio de Janeiro

Atuação profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e drogarias privadas

“…Resultado semelhante foi encontrado pela pesquisa do Conselho Federal de Farmácia (Serafin;Correia Júnior;Vargas, 2015), onde 89,6% dos farmacêuticos respondeu realizar dispensação de medicamentos. Concomitantemente, outros estudos realizados no Brasil demonstram também ser comum que os balconistas das farmácias/drogarias, que não têm qualquer formação ou qualificação específica na área da saúde, sejam responsáveis pelo atendimento aos consumidores, deixando para o farmacêutico a responsabilidade pelas atividades administrativas ou burocráticas dentro dos estabelecimentos (Bastos;Caetano, 2010;Farina;Romano-Lieber, 2009;. É possível supor que as respostas dos profissionais tenham sido influenciadas pelo entendimento de que esta é uma atribuição privativa do profissional farmacêutico, de acordo com algumas legislações sanitárias e profissionais vigentes, tais como a Lei nº 5.991/1973 (Brasil, 1973) e as resoluções do Conselho Federal de Farmácia nº 539/2010 e nº 577/2013 (CFF, 2010(CFF, , 2013a.…”

“…Além disso, muitos deparam com a resistência dos balconistas em acatarem suas orientações, explicitando as limitações para um desempenho profissional pleno, particularmente no que se refere às atividades de dispensação e orientação aos usuários de medicamentos. Essas atividades acabam ficando a cargo de balconistas e são motivadas, geralmente, por ganhos adicionais vinculados às estratégias competitivas de venda das indústrias farmacêuticas (Bastos;Caetano, 2010).…”

Modelo de acompanhamento e reintegração do trabalhador afastado – Como o processo de reintegração pode auxiliar na longevidade da vida laboral

“…Pesquisa realizada por Bastos (2007) com farmacêuticos atuantes na cidade do Rio de Janeiro chegou a constatações semelhantes às de nosso estudo, ou seja, o distanciamento existente entre o que é ensinado na universidade e a realidade encontrada no cotidiano das farmácias. Esse descompasso entre a formação recebida e a realidade encontrada nas farmácias comerciais só é possível de reduzir com a experiência adquirida ao longo do tempo.…”

“…A formação universitária dos farmacêuticos constitui uma realidade preocupante. O que se percebe é uma formação excessivamente tecnicista, com uma formação clínica ainda elementar, além de um distanciamento entre a teoria estudada e as exigências práticas demandadas pelas farmácias e pelos serviços de atenção à saúde (Bastos, 2007;OPAS, 2002). Corroborando tal apontamento, Leite e colaboradores (2008) alegam que a educação farmacêutica é desenvolvida de forma desarticulada da realidade social, não estando comprometida com a resolução dos problemas de saúde, mas sim com a produção de medicamentos, técnicas e exames, além de possibilitar pouca interação academia-serviços, onde se percebe escassez de atividades multidisciplinares.…”

The Retail Pharmacy Market in the Brazilian Federal District

“…According to previous studies in Brazil, pharmacies and drugstores are responsible for 76% of the non-refundable direct medicines supplied to the general population, indicating their considerable importance in national public health. Moreover, these establishments represent an ideal environment for actions to promote the safe and rational use of medicines [5].…”