Abortamento na adolescência: da vida à experiência do colo vazio - um estudo qualitativo

Vieira, Letícia; Goldberg, Tamara Beres Lederer; Saes, Sandra de Oliveira; Dória, Adriana Aparecida Bini

doi:10.1590/s1413-81232010000800019

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“…Toda esta condição foi associada a sentimentos de angústia, medo e ansiedade diante do que poderia acontecer. Tal como foi encontrado na presente pesquisa, um estudo realizado no interior de São Paulo com adolescentes em situação de abortamento mostrou que a situação vivida foi considerada um momento difícil e traumático, permeado por sentimentos de medo, culpa, tristeza e alívio (16) .…”

Section: Resultsunclassified

Abortamento na adolescência: vivência e necessidades de cuidado

Faria

Domingos

Merighi

et al. 2012

Rev. Gaúcha Enferm.

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This is a qualitative research based on the social phenomenology approach, performed in 2010 with eight adolescents who experienced abortion and were assisted in a philanthropic hospital institution in the state of Minas Gerais. This research aimed at understanding the experience and care needs regarding adolescents in an abortion situation. The results show that the pregnancy impact led to the fear of non acceptance by the family and at the same time, the feeling of happiness for the possibility of being a mother. The abortion experience was marked by suffering and the care provided was considered satisfactory, being highlighted the need for more attention and information. The adolescents plan to continue their studies and have in mind the possibility of a new pregnancy. The planning of preventive actions aimed at this audience, and the development of new scientific investigations that include the perspective of family members and health professionals begin to emerge.

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Section: Resultsunclassified

Abortamento na adolescência: vivência e necessidades de cuidado

Faria

Domingos

Merighi

et al. 2012

Rev. Gaúcha Enferm.

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“…2 A primeira experiência sexual vem acontecendo cada vez mais precocemente, ocorrendo entre 14 anos e 16 anos. 3 De acordo com a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde realizada no Brasil em 1996, 33% das mulheres entre 15 e 19 anos responderam que já tinham tido uma relação sexual, enquanto dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher de 2006 mostraram que esta proporção tinha aumentado para 55%. Esse cenário ajuda a explicar o comportamento da fecundidade entre as adolescentes no Brasil, que aumentou nos anos 80 e 90.…”

Section: Introductionunclassified

Correlação da primiparidade de mães adolescentes com suas filhas adolescentes grávidas

Malheiros

Freixo

Abreu

2017

Rev. Cient. Fac. Med Campos

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Introdução: A gravidez na adolescência é um importante assunto de saúde pública devido à prevalência com que vem ocorrendo no Brasil e no mundo. Objetivos: Correlacionar fatores envolvidos na primiparidade de adolescentes com a primiparidade de suas respectivas mães, também adolescentes grávidas. Métodos: Estudo observacional transversal baseado em entrevista realizada com adolescentes grávidas - 10 a 19 anos - atendidas em maternidades de Campos dos Goytacazes-RJ e no CRTCA I, de fevereiro a agosto de 2014. Esta pesquisa atende a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde relativo às pesquisas envolvendo Seres Humanos. Resultados/Discussão: As adolescentes apresentaram um percentual bastante elevado de relação instável no período da primeira gravidez em contrapartida as mães apresentaram um percentual maior de relação estável. A escolaridade tanto das adolescentes quanto das mães estavam no nível de 1ª a 4ª série do ensino fundamental, prevalecendo o nível alfabetizada. Na ocupação predominava as atividades do lar. Com relação à menarca verificou-se que a tendência é ocorrer cada vez mais precocemente. Conclusões: Meninas que foram mães adolescentes mais tardiamente são filhas de mães que tiveram a primeira gestação após 19 anos. Em contrapartida, a maioria das meninas mães adolescentes mais precocemente são filhas de mães também adolescentes precoce. Isso reforça a validação do estudo, confirmando uma tendência ressaltada em trabalhos descritos anteriormente.

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“…Especificamente sobre o abortamento na adolescência localizei um estudo realizado em São Paulo (Brasil) 42 76 .…”

Section: Introdução 16unclassified

“…Para elas, os motivos que levaram à decisão pelo aborto foram dificuldades financeiras e falta de apoio do parceiro, e os meios usados para sua realização foram chás e medicamentos. Ao refletirem sobre a situação vivida, as mulheres relataram que se sentiram agredidas física e espiritualmente32 .Santa Izabel, da cidade de Bauru (São Paulo, Brasil), permitiu visualizar que tal processo, descrito desde a descoberta da gravidez até a necessidade de retornar ao cotidiano, foi permeado por sentimentos de dúvida, ansiedade, medo, negação e desamparo, intensificados pela falta de conhecimentos prévios, de orientações e de apoio, tanto dos familiares como da equipe de saúde, da qual essas adolescentes esperavam mais esclarecimentos, o que, possivelmente, facilitaria a compreensão do evento e as condutas futuras42 . substituído por um mundo construído pelo pesquisador e que, na verdade, não existe76 .…”

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“…Hoje o que ela busca é ter autonomia para tomar suas próprias decisões, cuidar da saúde e engravidar novamente. , o que reforça o fato de que, apesar de as adolescentes estarem expostas aos riscos da gravidez, não se apresentavam preparadas para enfrentá-la42 . Além do mais, trata-se de uma situação perturbadora, pois, além de provocar a interrupção em seus projetos de vida, gera um medo exacerbado da reação dos pais e do companheiro51 .…”

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O significado da ação de provocar o aborto na adolescência: uma abordagem da fenomenologia social sob a perspectiva de mulheres

Domingos¹

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AGRADECIMENTO ESPECIAL À minha orientadora Professora Doutora Miriam Aparecida Barbosa Merighi, por ter acreditado em minha capacidade e, dessa forma, possibilitado a realização deste sonho. Durante esses anos de convivência, você me ensinou a trilhar pelo caminho do conhecimento científico e a crescer como pessoa e profissional. Sua presença será sempre lembrada em minha vida. Em especial, à Professora Doutora Maria Cristina Pinto de Jesus pelo apoio e companheirismo durante esta longa caminhada e pela disponibilidade em me ajudar ao compartilhar seu conhecimento acerca do método e do referencial de Alfred Schutz. Você me acolheu quando mais precisava e me ajudou a enfrentar as dificuldades encontradas. Para mim, foi mais do que uma amiga. Você foi e sempre será o meu grande exemplo de vida. Obrigada por tudo! AGRADECIMENTOS A Deus pelo dom da vida e pela proteção durante esta longa e árdua caminhada. Ao meu esposo pela paciência e confiança. Acredito que, se não fosse o amor verdadeiro que nos une, não teria chegado ao fim deste trabalho. À minha filha pela compreensão. Perdoe-me a ausência, pois tudo o que fiz e faço é pensando em ser exemplo para você. À minha mãe pelo apoio e cumplicidade. Sem sua presença, não teria sido possível realizar este curso. Ao meu pai, meus irmãos e demais familiares que acreditaram em mim e se mostraram disponíveis a me ajudar. Às Professoras Doutoras Neide de Souza Praça e Matilde Meire Miranda Cadete pela ajuda na fase inicial deste trabalho. Aos meus colegas do grupo de pesquisa Enfermagem em abordagens fenomenológicas, Sebastião Caldeira, Deíse Moura, Roselane Gonçalves, Patrícia Oliveira e Geraldo Carvalho, pelas valiosas contribuições, apoio e amizade. A todos da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo pela receptividade e orientação durante esses anos de estudo. Em especial, à Silvana, Dayse e Marcello. Às minhas ex-alunas de enfermagem Ester, Leidiane, Elza, Lilian e Marília pelo empenho na procura das mulheres que haviam vivenciado a experiência do aborto provocado. Às mulheres, sujeitos desta pesquisa, que acreditaram em mim e se dispuseram a falar de suas experiências com relação ao aborto provocado, possibilitando contribuir para a ciência e para as políticas públicas em saúde. A todas as pessoas que, direta e indiretamente, estiveram ao meu lado nesta longa caminhada. "O passado não tem como ser mudado, mas o futuro nos abre inúmeras possibilidades". Autor desconhecido Descritores: Aborto. Gravidez na adolescência. Saúde da mulher. Enfermagem. Pesquisa qualitativa. Domingos SRF. The significance of the action of provoking abortion in adolescence: an approach of social phenomenology from the women perspective [thesis]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2011. ABSTRACTBy recognizing that the provoked abortion is a major public health problem and a marking event in the lives of many women, especially when it occurs in a physiological, psychological and social maturing phase characterized by adolescence, it was performed this study...

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Abortamento na adolescência: da vida à experiência do colo vazio - um estudo qualitativo

Abstract: Abortamento na adolescência: da vida à experiência do colo vazio -um estudo qualitativoAbortion in the adolescence: from life to the experience of the empty lap -a qualitative study

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Abortamento na adolescência: vivência e necessidades de cuidado

Abortamento na adolescência: vivência e necessidades de cuidado

Correlação da primiparidade de mães adolescentes com suas filhas adolescentes grávidas

O significado da ação de provocar o aborto na adolescência: uma abordagem da fenomenologia social sob a perspectiva de mulheres

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