“…Tal inserção contribui para minimizar o impacto da estranheza causado pelo ambiente hospitalar, o qual é permeado por recursos tecnológicos que são poucos conhecidos pelos pais, e onde a comunicação dos profissionais com os pais é construída, muitas vezes, por uma linguagem constituída de termos técnicos (15) Para que se possa manter essa assistência de qualidade, os profissionais de enfermagem vivenciam o MMC como uma oportunidade de promover a educação em saúde. Em estudo realizado em São Luís-MA, em 2005, com 30 mães, os benefícios do trabalho educativo realizado pela equipe de enfermagem com as mães foram confirmados na prática domiciliar, com 93,3% das mães adotando adequadamente a posição canguru, 86,7% amamentando tecnicamente correto e sem fazer uso de qualquer tipo de adereços e 46,7% permanecendo de cinco a oito horas por dia com o bebê nessa posição (22) . A enfermagem deve educar no decorrer da vivência materna no MMC, gerando uma assistência humanizada e educativa que será imprescindível para toda a vida familiar (14) , instruindo os pais a compreenderem esse processo antecipado do nascimento e preparando-os para o cuidado após a alta (13,23) .…”