Informação, saúde, transdisciplinaridade e a construção de uma epistemologia social

Desigualdades e privilégios no trabalho em saúde pública: percepções de profissionais de educação física

“…Em relação à segunda temática -"tempo de casa" e legitimidade do conhecimento/saber das profissões -, os discursos dos PEF No entanto, a maioria dos PEF afirmou que esses privilégios dos outros profissionais estruturam-se a partir do processo de planejamento, estruturação de projetos, estudos e qualificação. Marteleto (2007), por exemplo, demonstra que o campo do conhecimento estruturado em capitais, na saúde, é marcado por um processo longo de diferenciação por diferentes grupos, com disposições, vertentes, interesses, procedimentos, regras para os quais são relativamente livres e autônomos. Confirma que, nesse campo, os atores desenvolvem: Esses dados nos permitem indicar que, conforme argumenta Almeida (2010), as profissões entram em disputas porque, nos diferentes espaços onde acontece a divisão do trabalho, existem processos, disputas de diferentes ordens e formas de estruturação e disposições sociais em que diferentes grupos profissionais tentam "conquistar e ou manter determinado estatuto social" (p. 116) -explicitando o que Bourdieu entende como "disputas de capitais no campo e formação de habitus".…”

Abordagens de ensino e pesquisa na pós-graduação em saúde: da realidade da disciplina à 'utopia' transdisciplinar

“…O terceiro ponto de justificativa incorpora pressupostos teóricos e cosmovisões expressos em construtos como: complexidade, complementaridade e interdependência, transdisciplinaridade, ética e bioética, incerteza e caos, dialógico/holográfico (Marteleto, 2007;Morin, 2000aMorin, , 2000bMorin, , 2000cMorin, , 2000dNicolescu, 1999;Morin, 1996;Morin, Baudrillard, Maffesoli, 1993). Eles explicitam posicionamentos que vêm obtendo compreensão e reconhecimento, ao mesmo tempo em que operam transformações, mesmo que modestas, em discursos e realidades.…”