Princípios e padrões em metaavaliação: diretrizes para os programas de saúde

Abstract

Este artigo apresenta questões imperativas para o uso de princípios e padrões em avaliação, permitindo destacar diretrizes para estudos de metaavaliação, tendo como exemplo os Estudos de Linha de Base (ELB) do Projeto de Expansão e Consolidação do Saúde da Família (Proesf). Essas questões são importantes em países em que a Política Nacional de Avaliação ainda é incipiente, como é o caso do Brasil, onde se observa a ausência de dispositivos legais, diretrizes, ou parâmetros que busquem claramente garantir a qualidade, credibilidade e reconhecimento da prática da avaliação. Apresenta-se uma breve revisão da literatura sobre princípios e normas que fundamentam as diretrizes gerais formuladas para uma metaavaliação formativa dos estudos de linha de base, orientada pela aplicação dos quatro padrões internacionais para avaliação das políticas sociais: utilidade, exeqüibilidade, propriedade e precisão, que têm igualmente servido de guia para o desenho dos estudos de avaliação de programas de promoção e proteção à saúde, aos quais se associam padrões de especificidade definidos por uma técnica de consenso mista baseada nas prescrições do Termo de Referência dos ELB. O principal interesse é incentivar o amplo uso dessas ferramentas na avaliação em saúde como um ponto crucial para aperfeiçoamento e desenvolvimento do SUS.

Adequação de um instrumento de monitoramento de higienização das mãos de um hospital do Rio de Janeiro

“…Os dados foram obtidos a partir das referências de textos básicos sobre cada tema e textos recomendados por pesquisadores das áreas. 4,[14][15][16][17][18][19] Figura 1 -A inserção do protocolo de higienização das mãos no Programa Nacional de Segurança do Paciente. ficado por meio de uma comunicação colegiada para se chegar o mais próximo possível de um consenso sobre um problema complexo.…”

Meta-evaluation of baseline studies of the Brazilian Family Health Strategy Expansion Project: a participatory and formative approach

“…If the original evaluation standards have achieved a high consensus in the Americas, for the different sectors of social policies, including the fields of health and community interventions 8,19 , they should not be regarded as a blueprint in their enunciation and application, meaning that negotiations and decision-making are required in their adaptation by each "metaevaluator". Internationally, the idea is being developed that there is a need for "open standards" due to the difficulties inherent to the transfer of parameters among different cultures and backgrounds 20 , but also to the complexity of the policies and programs being evaluated.…”

“…The multiple institutional creation of baseline studies -when dealing with an investigation commissioned to research groups from academic institutions, that have been selected by means of an international selection process organized in agreement with internal and external funders (the Ministry of Health and World Bank) -reinforced the interest to ensure the quality and utility of the output displayed, thus leading to the decision to carry out this meta-evaluation, "instituted" by the PROESF national manager. As such it is considered an instituted evaluation, meaning a "socially organized" evaluation that involves three components: use of a well-defined methodology and instruments; socially authorized persons who conduct it; and formalized results to be used 7,8,9 .…”

Public health management in Brazilian small municipalities with low municipal human development indices (HDI-M): a quest for innovation

“…It was created by Indian Amartya Sen, 1998 Nobel Prize winner in Economics, and Pakistani Mahbub ul Haq (Kayano and Caldas, 2002). Brazil is in 75th place with an HDI of 0.813 and among the South American countries is behind Chile (44th), Argentina (49th), Uruguay (50th) and Venezuela (58th) Smaller and poor municipalities have similar difficulties in administering health departments and in taking on board the process of municipalisation (Vieira da Silva et al, 2007). Within this perspective of the ethics of development, they define quality of life based on two concepts: capabilities, the possible combinations of potentialities and situations that a person is able to achieve or be in; and functioning, parts of a person's status -the various things they do or are.…”