2000
DOI: 10.1590/s1413-81232000000200012
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Trabalhando em saúde pública pelo interior do Brasil: lembranças de uma geração de sanitaristas (1930-1970)

Abstract: O texto apresenta pequenos trechos de entrevistas realizadas com médicos sanitaristas que atuaram em diversas instituições de saúde pública, principalmente no período compreendido entre 1930-1970. Os depoimentos descrevem formas de controle e combate a determinadas doenças, o formato de organização institucional existente e as concepções que orientavam a atuação profissional. Destaca-se em particular os relatos que descrevem a presença destes profissionais em diferentes regiões do país.

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“…Contou com a recusa dos profissionais e dirigentes vinculados à saúde pública em abrir mão de uma agenda rural e com a sua rejeição programática de incorporar ações médico-curativas no campo institucional da saúde pública (FONSECA, 2000;HOCHMAN, 2001). …”
Section: Reformas Da Saúde Pública: 1930-1945unclassified
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“…Contou com a recusa dos profissionais e dirigentes vinculados à saúde pública em abrir mão de uma agenda rural e com a sua rejeição programática de incorporar ações médico-curativas no campo institucional da saúde pública (FONSECA, 2000;HOCHMAN, 2001). …”
Section: Reformas Da Saúde Pública: 1930-1945unclassified
“…Ao mesmo tempo era esta mesma geração que intervinha, contribuindo para a construção deste aparato institucional, definindo prioridades e acumulando experiências no trabalho cotidiano pelo interior do país, atuando tanto como formuladores de propostas políticas para o setor como implementadores de políticas. Fica, portanto, muito difícil separar o processo de institucionalização da saúde pública, que se desenvolve a partir dos anos 30, da trajetória pessoal e profissional dessa geração que se constituiu ao longo deste processo (FONSECA, 2000). Parte dessa geração de médicos-sanitaristas ocuparia os principais postos do Ministério da Educação e Saúde, e depois de 1953, do Ministério da Saúde.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…A organização de serviços de saúde de caráter abrangente e universalagenda encaminhada pelo Estado Novosignificou a ampliação da presença do governo federal sobre territórios e populações muitas vezes, até então, submetidas apenas ao domínio das oligarquias locais. Os serviços de saúde passaram, cada vez mais, a estabelecer vínculos entre o governo central e as populações do vasto 'sertão' brasileiro, firmando-se como ferramentas de influência da União sobre as instâncias locais (Hochman & Fonseca, 2000;Fonseca, 2005).…”
Section: Introductionunclassified
“…Assim, a par da matriz internacional, pode-se dizer que a construção discursiva e prática dos CSs no Brasil foi recheada de singularidades e aculturada na realidade dos sertões. A dinamicidade e abrangência da atuação dos sanitaristas históricos, sujeitos a constantes deslocamentos pelo país (Fonseca, 2000(Fonseca, , 2007 (Freitas, 1988:116).…”
Section: Foram Várias As Tentativas De Classificação Dos Css Quanto àunclassified
“…Muito do contexto em que se concentrou a parte mais importante de sua carreira vem sendo recuperado por belíssimos estudos da Casa de Oswaldo Cruz (Hochman, Fonseca, 2000;Lima, 2002;Fonseca, 2000Fonseca, , 2007Andrade, Hochman, 2007 Pan-Americana") (Obituário, 1956b).…”
Section: Contextualizando A(s) Reforma(s)unclassified