Violência doméstica: uma contribuição da psicanálise

Adamo, Lamanno; Lúcia, C Vera

doi:10.1590/s1413-81231999000100013

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“…Segundo Lamanno-Adamo (1999), a violência é adotada como estratégia de sobrevivência pelo fato de ser reconhecida como um "bem", e não como um dano, motivo pelo qual ela se mantém e se recria.…”

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Maus-tratos na infância de mulheres vítimas de violência

Silva¹,

Neto²,

Filho³

2009

Psicol. estud.

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RESUMO. O presente estudo teve por objetivo identificar os comportamentos de risco de mulheres que presenciaram violência na família durante a sua infância e/ou adolescência e foram vítimas de violência na vida adulta, bem como determinar a prevalência desses casos e o perfil dessas mulheres. As mulheres investigadas eram assistidas no ambulatório de ginecologia do Centro de Atenção à Mulher do Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira, um centro de prestação de serviço terciário de saúde localizado no Nordeste do Brasil. O estudo foi um corte transversal e foram realizadas análises uni e bivariada em 619 questionários aplicados. Os resultados indicaram uma elevada prevalência (39,7%) de história de violência familiar na infância e/ou adolescência de mulheres vítimas de violência na vida adulta. Concluiu-se que é importante e necessário identificar e assistir as famílias de risco, com o propósito de prevenir a prática de violência, haja vista a relevância da sua transmissão transgeracional.

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Maus-tratos na infância de mulheres vítimas de violência

Silva¹,

Neto²,

Filho³

2009

Psicol. estud.

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“…Essa seria uma distorção criada pela criança justamente para auxiliá-la a lidar com as angústias de separação. No entanto, em crianças severamente traumatizadas, essa distorção pode se tornar permanente, na medida em que falhas ambientais geram a incapacidade de perceber a mãe como fonte simultânea de privação e de bondade (LAMANNO-ADAMO, 1999). apoiado em Freud (1969c) É a experiência de satisfação, sanando a fome, que restaura a harmonia afetiva do bebê com o mundo.…”

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A escola pública e as novas famílias

Antunes

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Agradeço aos meus pais, Ari e Lua, pois, sem o suporte e a abnegação de ambos em nome do melhor para a minha educação, dificilmente eu teria chegado até aqui. Agradeço aos meus irmãos, Amilcar e Raphael, já que, sem eles, tudo seria diferente. Irmãos nos ensinam o significado do mais profundo amor fraterno e nos possibilitam o entendimento de um sentimento único, incomparável a qualquer outro. Mas, antes deles, vieram minhas avós, as quais gostaria de homenagear nessas poucas linhas, porque foram duas mulheres que me ensinaram o valor intangível dos estudos. Minha avó materna, como tantos analfabetos deste país, mostrou-me sua enorme sabedoria, sem deixar de revelar, pela falta, a importância do conhecimento formal. Minha avó paterna, amante da poesia e da literatura, precisou brigar pelo direito de frequentar a escola, quando às mulheres o destino era único: casar-se, cuidar dos filhos e ... para que estudar? Certamente minhas avós ouviram muitas vezes essa pergunta destinada a mantêlas presas a um destino que talvez não fosse exatamente o sonhado por elas. Acho que hoje temos algumas respostas: para sermos livres, para sonharmos, para sabermos. Concluir um doutorado depois de duas gerações de mulheres que foram impedidas de estudar, por serem mulheres, tem um enorme significado. Foi através da luta delas e de outras mulheres com sonhos de liberdade, que pude traçar os meus caminhos com uma facilidade incomparável.Agradeço ao meu namorado Daniel que esteve comigo durante todo o percurso do mestrado e do doutorado, por caminhos prazerosos, mas, ao mesmo tempo, muito difíceis, que exigem uma parceria com maturidade, compreensão e estímulo. Conseguimos. Agradeço à minha amiga de longa caminhada Daniela, com quem tenho a chance de ser quem eu sou e, como se isso fosse pouco, ainda tenho como presente as melhores trocas intelectuais nas quais ela sempre dá mais do que recebe. A verdadeira amizade em uma etapa já madura da vida é um bem precioso, que faz o nosso dia a dia mais leve e nos torna mais fortes. À Daniela, meu afeto e gratidão.Agradeço à minha orientadora Ana Archangelo, meu exemplo de profissional, de honestidade intelectual, sempre tão disponível, dedicada, guia e amiga, cujos conhecimentos são divididos generosamente entre os seus alunos, os quais me orgulho de fazer parte. Desde já, é certo que sentirei saudades da convivência mais intensa.Agradeço aos professores da banca que me deram a chance de aperfeiçoar meu trabalho, que dividiram comigo seus vastos saberes e com os quais me sinto honrada em poder contar nesse momento tão significativo da minha vida.Agradeço a todos os profissionais da Unicamp, que auxiliam a nós, alunos, e fazem dessa Universidade a potência que ela é.Agradeço aos participantes desta pesquisa que, generosamente, dispuseram de seu tempo e de suas histórias em nome da ciência, que caminha trôpega e teimosamente resistente em nosso país, graças a pessoas como essas. Em tempos de negacionismo, colaborar com os pesquisadores é um ato político de resistência.Agradeço a todos os profess...

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Construyendo un lenguaje incomun en mujeres víctimas de violencia conjugal

Guzmán

Tyrrell²

2008

Esc. Anna Nery

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El estudio es de naturaleza cualitativa como el objetivo de analizar las concepciones sobre violencia conyugal de mujeres que sufren ese fenómeno social. El estudio fue realizado en el Centro "Emergencia Mujer" (CEM), de la ciudad de Trujillo, institución estatal, del Ministerio de la Mujer y Desarrollo Social (MINDES) del Perú. El método de historia de vida permitió obtener relatos de diez mujeres que denunciaban la violencia perpetrada por sus compañeros. La análisis temática de las historias de vida evidenciaron las concepciones de la violencia que caracterizaron un lenguaje (in) común que contiene simbolismos asociados a la ética, estética y moral; conceptúan también a la violencia como enfermedad crónica, generacional y como un estado de malestar.

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Violência doméstica: uma contribuição da psicanálise

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Maus-tratos na infância de mulheres vítimas de violência

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