“…O objetivo era romper com a visão tradicional da participação dos povos indígenas na história como apenas na resistência para a manutenção de tradições congeladas ou na aculturação pacífica, consolidada na história pela lente de uma "etnologia de perdas e ausências culturais" (ALMEIDA, 2012;MONTEIRO, 2001;OLIVEIRA FILHO, 2004, p. 31). Uma nova tradição acadêmica brasileira destacou uma história do contato muito mais complexa, permeado pela negociação e agência dos povos indígenas (ALMEIDA, 2010(ALMEIDA, , 2013(ALMEIDA, , 2012CARVALHO JUNIOR, 2000, 2007, 2011CUNHA, 1992CUNHA, , 2009FARAGE, 1991;GARCIA, 2009;MONTEIRO, 1994MONTEIRO, , 2001MONTEIRO, , 2007MONTERO, 2006;OLIVEIRA FILHO, 1979, 2015, 2004SAMPAIO, 2003SAMPAIO, , 2009SAMPAIO, , 2010SAMPAIO, , 2014. Acadêmicos no exterior também se beneficiaram do debate levantado por estudiosos brasileiros (HARRIS, 2010;LANGFUR, 2009LANGFUR, , 2014SOMMER, 2000).…”