2008
DOI: 10.1590/s1413-73722008000200019
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Meninos de rua: desafiliados em busca de saúde mental

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
3
0
10

Year Published

2010
2010
2019
2019

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 10 publications
(13 citation statements)
references
References 1 publication
0
3
0
10
Order By: Relevance
“…Children who are marginalized by their ethnoracial background, economic status, or other individual and social traits, are doubly disadvantaged within a discourse of childhood that delays emancipation (Pinto & Sarmento, 1997). In fact, we have tended to ignore the evidence from cross-cultural studies of children which has documented their immense capacities to cope with life stress when required (Annan, 2007;Baldwin, 2006;Botelho, Silva, Kassab, & Leite, 2008;Cortes & Buchanan, 2007;Kidd & Davidson, 2007;Libório, 2003;Perez-Carreon, 2006).…”
Section: Adult Constructions Of Childhoodmentioning
confidence: 99%
“…Children who are marginalized by their ethnoracial background, economic status, or other individual and social traits, are doubly disadvantaged within a discourse of childhood that delays emancipation (Pinto & Sarmento, 1997). In fact, we have tended to ignore the evidence from cross-cultural studies of children which has documented their immense capacities to cope with life stress when required (Annan, 2007;Baldwin, 2006;Botelho, Silva, Kassab, & Leite, 2008;Cortes & Buchanan, 2007;Kidd & Davidson, 2007;Libório, 2003;Perez-Carreon, 2006).…”
Section: Adult Constructions Of Childhoodmentioning
confidence: 99%
“…A má alimentação, por exemplo, que interfere diretamente nos processos de saúde-doença, faz parte do cotidiano de um grande número de famílias e isso acaba impulsionando parte das crianças e adolescentes para as ruas em busca de sustento para si e seus familiares Freitas;Oliveira, 2004). Além disso, a ida para as ruas pode ser vista também como uma forma de escapar de fatores ambientais e psíquicos que causam danos físicos e psicológicos, mesmo que de forma inconsciente, conformando uma escolha criativa na busca por saúde mental (Botelho et al, 2008).…”
Section: Saúdeunclassified
“…Tais pesquisas desafiam a noção homogeinizadora de "comportamento saudável", bem como o esteriótipo daquilo que consideramos "resiliente", na medida em que comportamentos problemáticos e negativos podem ser, na verdade, sinais de saúde em alguns contextos, pois através dos mesmos adolescentes e jovens podem acessar recursos viabilizadores de saúde (tais como sentimento de pertencimento à comunidade, vínculos significativos). Pesquisas com populações em situação de rua no Brasil também evidenciam essa perspectiva (Botelho, Silva, Kassab, & Leite, 2008;Paludo & Koller, 2005).…”
Section: Um Discurso Construcionista De Resiliênciaunclassified
“…Por mais paradoxal que tal afirmação pareça, os autores querem expressar sua preocupação sobre o quanto nós, enquanto profissionais da saúde e áreas afins, ignoramos estratégias de coping que fogem do que é estereotipado como sendo associado a bem estar, e dessa forma impactamos negativamente no desenvolvimento de resiliência desses adolescentes, ao colaborarmos com a construção de identidades saturadas de problema, ignorando ainda a possibilidade deles estarem fazendo escolhas racionais, frente a uma realidade com tão pouco acesso a recursos mais "satisfatórios" para alcançar autoestima, bem estar, satisfação, sensação de poder e controle sobre suas vidas. Estudos recentes sobre crianças e adolescentes em situação de rua (Botelho et al, 2008;Invernizzi, 2003;McAdam-Crisp, Aptekar, & Kironyo, 2005;Paludo & Koller, 2005) envolvidos em conflito armado (Betancourt, 2008;Boothby, 2006;Cortes & Buchanan, 2007;Denov & Maclure, 2007), exploração sexual (Montgomery, 2007) e outras formas de trabalho infantil (Libório & Pessoa, 2008;Liebel, 2004;Woodhead, 2004), têm apresentado resultados de suas pesquisas que vão ao encontro ao conceito de resiliên-cia oculta elaborado por Ungar. O reconhecimento dessa dimensão expressa através de comportamentos "desviantes" não significa que nós, assim como os autores acima citados, defendemos esses comportamentos como sempre sendo benéficos para toda e qualquer criança e adolescente em qualquer contexto social e cultural, e que essas formas de acesso a bem estar e relacionamentos significativos tragam somente aspectos construtivos, como se assumíssemos uma visão muito ingênua sobre o tema, ou ignorando a estrutura social e política de cada comunidade onde tais comportamentos se materializam.…”
Section: A Resiliência Ocultaunclassified
See 1 more Smart Citation