“…No entanto, diante da recidiva, novos significados foram atribuídos às vivências, adequados à compreensão situacional e à temporalidade do passado, do presente e projeções ao futuro (Forghieri, 1993), sendo a incerteza e a ruptura das projeções para a temporalidade da cura constantes na expressão das díades estudadas, conforme apresentado nas análises anteriores. Perceber o sofrimento dos filhos pareceu trazer implicações para as vivências dos cuidadores, sugerindo dificuldades emocionais que mereceriam atenção profissional, não apenas pela preocupação com a saúde emocional familiar, mas também com suas ressonâncias na significação e lida infantis (Araujo, 2006;Campos et al, 2007;Hinds et al, 2002;Lopes & Valle, 2001;Oliveira et al, 2005 enfrentamento infantil e no suporte parental. Nesse sentido, a equipe de saúde pode atuar como facilitadora dessa comunicação, ou no momento da comunicação ou na educação sobre as informações (Forghieri, 1993;Hildenbrand et al, 2011;Ministério da Saúde, 2010).…”