2001
DOI: 10.1590/s1413-73722001000200003
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Tortura ontem e hoje: resgatando uma certa história

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“…Assim, a tortura foi apoiada e respaldada por muitos profissionais da saúde, como psicólogos, psiquiatras, médicos, e de outras áreas do conhecimento, que por meio de seus saberes e práticas fortaleceram ações de violên-cia e de exclusão. Poderiam argumentar que estavam cumprindo ordens, no entanto, tais práticas apoiaram e fortaleceram os terrorismos do Estado, numa dessensibilização frente à violência (Coimbra, 2001). Tais atos podem ser caracterizados pela negação do pró-prio desenvolvimento humano (Santos, 1994).…”
Section: Características Da Ditadura Civil-militar Brasileiraunclassified
“…Assim, a tortura foi apoiada e respaldada por muitos profissionais da saúde, como psicólogos, psiquiatras, médicos, e de outras áreas do conhecimento, que por meio de seus saberes e práticas fortaleceram ações de violên-cia e de exclusão. Poderiam argumentar que estavam cumprindo ordens, no entanto, tais práticas apoiaram e fortaleceram os terrorismos do Estado, numa dessensibilização frente à violência (Coimbra, 2001). Tais atos podem ser caracterizados pela negação do pró-prio desenvolvimento humano (Santos, 1994).…”
Section: Características Da Ditadura Civil-militar Brasileiraunclassified
“…A situação política e social traduzida pelos anos de repressão e negação de direitos, além das péssimas condições que viviam a população levaria a mobilização para a constituição de um projeto de reforma social com reivindicações por melhores condições de vida, habitação, trabalho, saúde, educação e pela redemocratização da sociedade brasileira (Coimbra, 2001 foucaultiana (Foucault, 2006;1982) (Foucault, 1982).…”
Section: Introductionunclassified
“…These frictions within the government reflect the extent to which Brazil is still trying to come to terms with the legacy of its military past, although it is still lagging far behind other South American countries in relation to public remembering and the prosecution of human rights perpetrators. In no other Latin American country has collective denial of the military past been as acute as in Brazil, where memory has been largely reduced to the private remembrance of families affected by torture and murder who have been supported by the Catholic Church, lawyers and human rights activists (Coimbra, 2001: 12; Santos, Teles and Teles, 2009). I use the term ‘memory’ in a broad sense referring to the remembering of historical events in the form of material objects and social practices in the public as well as the private sphere.…”
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