A comunicação alternativa como procedimento de desenvolvimento de habilidades comunicativas

Abstract

O estudo teve como objetivo planejar, aplicar e avaliar os efeitos de um programa de intervenção sobre Comunicação Alternativa para o desenvolvimento de habilidades comunicativas de uma adolescente com deficiência intelectual. Participaram da pesquisa uma menina de 14 anos, com diagnóstico de deficiência intelectual e déficits na comunicação verbal, a mãe e a educadora da adolescente. Para verificar os efeitos da intervenção, foi utilizado o delineamento de sujeito único, do modelo AB. Nos resultados da avaliação pragmática, por meio do teste ABFW, ao comparamos o desempenho da participante antes e após a intervenção, verificou-se um aumento dos atos comunicativos e melhora significativa do conteúdo dialógico. Na Avaliação de Linguagem Receptiva e Expressiva, a participante obteve êxito em todos os itens da seção não verbal (pré e pós teste). Na seção verbal, após o processo de intervenção, a participante adquiriu a habilidade de imitar sons e iniciar diálogos. Na análise dos questionários aplicados aos pais e professora da adolescente, foi possível perceber alguns pontos de divergência quanto a habilidade em comunicar desejos e sentimentos e na execução de ordens dadas. Com o início do processo de intervenção, e com a introdução do Sistema de Comunicação Alternativa - PECS verificou-se que a participante passou a utilizar as figuras pictográficas como recurso comunicativo durante situações da vida diária. Embora a participante apresentasse comunicação verbal antes do início do processo de intervenção, essa comunicação não era eficiente durante as interações. Assim, a participante utilizou o Sistema de Comunicação como alternativa para aprimorar suas habilidades linguísticas, além de complementar sua comunicação oral.

O uso da comunicação suplementar e alternativa como recurso para a interpretação de livros de literatura infantil

“…As has been identified in another study 15 , it was found that the AAC assists in the process of teaching and learning, providing development of narrative discourse, lexical repertoire increase and proper syntactic organization to the child. These authors claim that, through the use of AAC in activities involving stories, the teacher encourages learning new lexical repertoires (vocabulary increase, because each story involves a context, characters and different plot), extends the phrase structure (marking the sentence's components as subject, verb and adjective, noun, etc., through the figures, facilitates learning by children, because the figures are visible and each in its place), and the narration acquisition and development (understand that the story has a beginning, middle and end), contributing to the interaction and communication evolution of the student (oral language is encouraged, because when the student delivers the figure, the mediator provides the model for the student to repeat by speech).…”

A Comunicação Suplementar e Alternativa na percepção de familiares e fonoaudiólogos: facilitadores e barreiras

“…The positive repercussions in AAC use are reflected in a better adherence to and use of the AAC, linguistic cognitive development and behavioral changes being noteworthy, as pointed out by some authors (27)(28)(29) , which revealed increased communication competence, interaction, socialization and learning by AAC users.…”

O uso da comunicação aumentativa e alternativa para apoiar o diálogo de pessoas com deficiência intelectual

“…A de ciência na comunicação pode comprometer a interação, compreensão, aprendizado, bem como compartilhamento de ideias e sentimentos (Moreschi and Almeida;2012). A di culdade de comunicação pode impedir pessoas de manifestarem uma ideia ou necessidade, e em casos extremos, de participarem da sociedade.…”

“…A CAA pode ser utilizada com a alta tecnologia, a qual caracteriza-se por utilizar dispositivos eletrônicos, dentre eles: notebooks, vocalizadores e dispositivos móveis (tais como smartphones e tablets) (Moreschi and Almeida;2012). Dentre eles, os dispositivos móveis são considerados os mais intuitivos (Bonifácio et al;, portáteis e causam menos distração durante seu uso 2012).…”