2019
DOI: 10.1590/s1413-41522019164751
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Simulação dos impactos climáticos da desertificação do Nordeste brasileiro

Abstract: RESUMO O comportamento climático do Nordeste brasileiro (NEB) foi simulado considerando um cenário onde toda a sua área de Caatinga foi substituída por Deserto. A precipitação sofreu uma redução na região em quase todos os meses do ano, principalmente sobre o setor da Caatinga. A evapotranspiração apresentou decréscimos de grande magnitude ao longo de todo o ano, principalmente durante a estação chuvosa. O escoamento superficial apresentou acréscimos de forma geral, indicando uma diminuição da água extraída pe… Show more

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“…Corroborando com Soares et al (2011), a desertificação aumenta o risco de mudança do clima de uma região, especialmente associado a alterações da cobertura vegetal do local, visto que, a destruição da vegetação nativa é capaz de influenciar variáveis climáticas e meteorológicas, como temperatura do ar, a umidade do solo, o albedo e a rugosidade da superfície. Além de influenciar no comportamento da atmosfera, nos fluxos de radiação, na dinâmica da evapotranspiração, e por conseguinte, podem afetar o ciclo hidrológico local (Charney et al, 1977;Sud e Molod, 1988;Oyama e Nobre, 2004;Rodrigues et al, 2019) Diferentes impactos sociais podem surgir em função da desertificação. Esses impactos estão fortemente relacionados à diminuição da atividade agropecuária que é desencadeada frente a este processo; a perda da biodiversidade, degradação dos solos, diminuição das áreas agricultáveis pela salinização, aumento das perdas econômicas, aumento da pobreza e aumento migratório (Pan Brasil, 2004).…”
Section: Impactos Ambientais Da Desertificação E Os Seus Efeitos Nas ...unclassified
“…Corroborando com Soares et al (2011), a desertificação aumenta o risco de mudança do clima de uma região, especialmente associado a alterações da cobertura vegetal do local, visto que, a destruição da vegetação nativa é capaz de influenciar variáveis climáticas e meteorológicas, como temperatura do ar, a umidade do solo, o albedo e a rugosidade da superfície. Além de influenciar no comportamento da atmosfera, nos fluxos de radiação, na dinâmica da evapotranspiração, e por conseguinte, podem afetar o ciclo hidrológico local (Charney et al, 1977;Sud e Molod, 1988;Oyama e Nobre, 2004;Rodrigues et al, 2019) Diferentes impactos sociais podem surgir em função da desertificação. Esses impactos estão fortemente relacionados à diminuição da atividade agropecuária que é desencadeada frente a este processo; a perda da biodiversidade, degradação dos solos, diminuição das áreas agricultáveis pela salinização, aumento das perdas econômicas, aumento da pobreza e aumento migratório (Pan Brasil, 2004).…”
Section: Impactos Ambientais Da Desertificação E Os Seus Efeitos Nas ...unclassified
“…However, the interest of the scientific community in understanding albedo goes beyond its value as a possible indicator of change in land use, level of degradation, or occupation [18][19][20][21][22][23][24][25][26]. A better understanding of albedo, especially in agricultural areas, would allow it to be used as a possible strategy to mitigate the effects of climate change through solar radiation management (SRM).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Para Caetano et al (2017), as principais consequências do processo em questão compreendem a degradação da situação social e econômica, devido à perda da capacidade do ambiente em oferecer recursos mínimos à sustentação da comunidade que historicamente o habita, a perda da biodiversidade e o êxodo, dentre outras. Além disso, a desertificação agrava o quadro climático, fator ao qual se associa tanto como consequência, quanto fator contribuinte (RODRIGUES et al, 2019;TAVARES et al, 2019 360 predominantes são os latossolos amarelos, os cambissolos e os neossolos litólicos, ocorrendo também, em áreas restritas, argissolos e neossolos flúvicos (IGAM, 2013). A vegetação natural regional é composta por fitofisionomias pertencentes aos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, e formações de transição, compreendendo florestas subcaducifólias, caducifólias, caatinga hiperxerófila e formações rupestres (SILVA et al, 2017;IGAM, 2013).…”
Section: Introductionunclassified