“…A literatura reporta algumas técnicas disponíveis para o tratamento de efluentes têxteis como adsorção, adsorção em carvão ativado, coagulação/floculação, ultrafiltração e osmose reversa, porém além de apresentarem um custo maior que os processos biológicos, estes processos realizam apenas a transferência de fase do poluente, necessitando assim de pós tratamento dos resíduos sólidos gerados ou regeneração do material adsorvente. 6,7 Diante deste cenário de resistência dos corantes têxteis frente a processos de natureza biológica, do caráter não destrutivo de muitas propostas de tratamento, além da problemática relacionada à geração e disposição do lodo químico e biológico, os processos oxidativos avançados, conhecido como POA's, vêm se destacando nos últimos anos e são apresentados como uma alternativa para a remoção de poluentes persistentes e de efluentes com elevada carga orgânica, quando os tratamentos convencionais não alcançam a eficiência necessária. 8,9 Os POA's são processos baseados na produção in situ do radical hidroxila (HO • ), que apresenta um alto potencial padrão de redução (2,73 V vs EPH), o que lhe confere alta capacidade oxidativa, e assim o torna uma boa alternativa para promover a degradação de diversas moléculas orgânicas, sendo capaz de produzir alterações profundas na estrutura química dos poluentes, podendo inclusive levar à sua completa mineralização.…”