2012
DOI: 10.1590/s1413-294x2012000200001
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Práticas educativas coercitivas de mães de diferentes níveis socioeconômicos

Abstract: Este estudo comparou o uso de práticas coercitivas em mães de diferentes níveis socioeconômicos. Participaram do estudo 40 mães com filhos na faixa etária de 5 a 6 anos de ambos os sexos. Vinte mães eram de nível socioeconômico baixo e 20 mães eram de nível socioeconômico médio/alto de acordo com os critérios de Hollingshead. As mães responderam uma ficha de dados sociodemográficos e uma entrevista estruturada sobre práticas educativas maternas. Os resultados indicaram que as mães de nível socioeconômico baixo… Show more

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“…Segundo Ribas Jr. et al (2003), mães com maior conhecimento a respeito do desenvolvimento infantil tendem a estabelecer interações menos confl ituosas com os fi lhos, por terem expectativas mais reais, a respeito do próprio comportamento e dos comportamentos infantis. Além disso, é possível que mães mais instruídas possuam um repertório verbal mais amplo o que, junto ao maior conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, facilitaria a adoção de práticas favoráveis ao desenvolvimento socioemocional dos fi lhos, em detrimento de práticas não facilitadoras, como a punição (Carmo & Alvarenga, 2012).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Segundo Ribas Jr. et al (2003), mães com maior conhecimento a respeito do desenvolvimento infantil tendem a estabelecer interações menos confl ituosas com os fi lhos, por terem expectativas mais reais, a respeito do próprio comportamento e dos comportamentos infantis. Além disso, é possível que mães mais instruídas possuam um repertório verbal mais amplo o que, junto ao maior conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, facilitaria a adoção de práticas favoráveis ao desenvolvimento socioemocional dos fi lhos, em detrimento de práticas não facilitadoras, como a punição (Carmo & Alvarenga, 2012).…”
Section: Discussionunclassified
“…Em se tratando de países em desenvolvimento, muitos estudos indicam que populações que vivem em situação de vulnerabilidade social, caracterizada fundamentalmente por baixa renda e baixa escolaridade, têm maior probabilidade de apresentar difi culdades nas tarefas ligadas à parentalidade (Walker et al, 2011). Esses pais tenderiam a conhecer menos sobre desenvolvimento infantil e práticas de socialização Seidl de Moura et al, 2004) e a desenvolver padrões de responsividade inadequados e práticas menos efi cazes e mais coercitivas Carmo & Alvarenga, 2012;Knutson, DeGarmo, Koeppl, & Reid, 2005;Mistry, Vandewater, Huston, & McLoyd, 2002). A interação de inúmeros fatores explica a maior vulnerabilidade dessas famílias para o desenvolvimento de prá-ticas e habilidades parentais menos favoráveis, mas o papel da educação Seidl de Moura et al, 2004) e dos eventos estressores presentes no ambiente doméstico têm sido enfatizados (Carmo & Alvarenga, 2012;Walker et al, 2011).…”
Section: Discussionunclassified
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“…The conflictive interactions with the child, permeated by psychological aggression, were evidenced through the inciting of fear or guilt, or by behaviors which involve threatening and/or tricking the child. It is stressed that psychological aggression is described as the destructive strategy used most by parents in situations of conflict with the child (Carmo & Alvarenga, 2012;Moura et al, 2008), and is associated with internalized and externalized behavioral problems (Liu & Wang, 2015a).…”
Section: Parents' and Children's Reactions To Marital Conflict In Thementioning
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“…Studies with Brazilian samples have evidenced the predominance of constructive strategies, including mainly nonviolent discipline, which involves providing explanations to the child about what is right and what is wrong, as well as depriving them of things or withdrawing privileges (Peruhype, Halboth, & Alves, 2011;Runyan et al, 2010). Nevertheless, destructive strategies, which include psychological aggression and physical punishments also seem to be common in childrearing, both in Brazil and in other countries (Carmo & Alvarenga, 2012;Gershoff & Grogan-Kaylor, 2016;Moura, Moraes, & Reichenheim, 2008;Runyan et al, 2010). These strategies are considered destructive because they teach the child that problems can be resolved through violence, compromising the child's social functioning and relationships with siblings and peers (Simons & Wurtele, 2010).…”
mentioning
confidence: 99%