“…Esses pais tenderiam a conhecer menos sobre desenvolvimento infantil e práticas de socialização Seidl de Moura et al, 2004) e a desenvolver padrões de responsividade inadequados e práticas menos efi cazes e mais coercitivas Carmo & Alvarenga, 2012;Knutson, DeGarmo, Koeppl, & Reid, 2005;Mistry, Vandewater, Huston, & McLoyd, 2002). A interação de inúmeros fatores explica a maior vulnerabilidade dessas famílias para o desenvolvimento de prá-ticas e habilidades parentais menos favoráveis, mas o papel da educação Seidl de Moura et al, 2004) e dos eventos estressores presentes no ambiente doméstico têm sido enfatizados (Carmo & Alvarenga, 2012;Walker et al, 2011). Nesse sentido, ações que melhorem a qualidade de vida dessas populações, incluindo, por exemplo, maior acesso a serviços de saúde, moradia, segurança, e sobretudo, educação, precisam ser foco de atenção e de intervenções efetivas.…”