“…Pacientes ansiosos, por sua vez, teriam suas estruturas cognitivas marcadas pela ameaça física ou psicológica a algum aspecto do seu domínio pessoal, além de um senso exagerado de vulnerabilidade, o que implicaria em prejuízos na percepção, na atenção (seletiva e hipervigilante), na memória e na avaliação dos estímulos e dos recursos para lidar com situações potencialmente ameaçadoras (Beck, Clark, 1988), prejuízos esses encontrados nas pesquisas de Hatzenberger et al (2010), Casemiro et al (2016) e Casemiro et al (2018). Melo et al (2012) não encontraram evidências de viés atencional diferenciado entre pessoas mais e menos ansiosas, não obstante levantarem hipótese de que isso teria se dado por um número pequeno de participantes, assim como pela inexistência de estímulos de ameaça específicos em detrimento de estímulos de ameaça geral, tendo em vista os resultados encontrados por Dewitte et al (2007).…”