2005
DOI: 10.1590/s1413-294x2005000200014
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Interações entre crianças hospitalizadas e uma psicóloga, durante atendimento psicopedagógico em enfermaria de pediatria

Abstract: O objetivo do presente estudo foi analisar a interação entre crianças hospitalizadas e uma psicóloga em contexto de atendimento psicopedagógico. Foram realizadas 22 observações do atendimento promovido por uma psicóloga com crianças internadas em enfermaria de pediatria, no período de sete meses. Participaram do estudo 102 crianças com idade mediana na fase escolar. As verbalizações foram gravadas e tanto os comportamentos motores, quanto as atividades realizadas foram registradas. Os resultados revelaram que … Show more

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“…Este ambiente pode ser capaz de provocar medos e angustias em seus pacientes, o que afeta suas relações com o outro e sua capacidade de olhar para si próprio de maneira positiva 1,2 . Particularmente, a criança torna-se vulnerável a esse ambiente e, cerca de cinco a dez por cento de todas apresentam em alguma época da infância, uma enfermidade prolongada ou incapacidade moderada ou grave 3 . Sendo assim, essas crianças ao serem hospitalizadas se encontram em condições de risco, tanto do ponto de vista orgânico, quanto nos aspectos emocional e educacional no curso do seu desenvolvimento.…”
Section: Introductionunclassified
“…Este ambiente pode ser capaz de provocar medos e angustias em seus pacientes, o que afeta suas relações com o outro e sua capacidade de olhar para si próprio de maneira positiva 1,2 . Particularmente, a criança torna-se vulnerável a esse ambiente e, cerca de cinco a dez por cento de todas apresentam em alguma época da infância, uma enfermidade prolongada ou incapacidade moderada ou grave 3 . Sendo assim, essas crianças ao serem hospitalizadas se encontram em condições de risco, tanto do ponto de vista orgânico, quanto nos aspectos emocional e educacional no curso do seu desenvolvimento.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nesse sentido, há de se pensar a infância e sua relação com a ludicidade, com o movimento, espontaneidade e curiosidade (Lima et al, 2011). Entretanto, nesse processo de desenvolvimento podem surgir condições que restrinjam tal percurso natural, a exemplo do surgimento de doenças agudas ou crônicas que algumas vezes requerem tratamento prolongado, e por vezes hospitalização (Vitorino, Linhares & Minardi, 2005). Nesse contexto de adversidade, as crianças se deparam com possíveis mudanças na sua rotina, ressaltando-se o afastamento da família e da escola, a alimentação diferenciada, o ambiente desconhecido, restrições do brincar e a realização de procedimentos invasivos, sendo o mais frequente a punção venosa, utilizada para a coleta de amostra de sangue (Ellis, Sharp, Newhook, & Cohen, 2004).…”
unclassified
“…No segundo semestre de 2004, iniciou-se uma proposta de atendimento multiprofissional, envolvendo alunos do segundo e terceiro anos de Terapia Ocupacional da FMRP-USP, em um trabalho preventivo visando à avaliação do desenvolvimento da criança.No campo da pesquisa, pode-se citar a realização de oficinas de recreação com crianças da Enfermaria de Pediatria do HCFMRP-USP, seguidas de entrevistas, em que se busca conhecer a opinião da criança acerca de enfermidade e hospitalização. Isso contribui para o processo de pensar um atendimento pediátrico mais humanizado, trazendo o mínimo possível de desconforto às crianças que, devido à enfermidade, estão expostas a situações hostis perturbadoras de seu desenvolvimento5,6 . Esse trabalho iniciou-se no primeiro semestre de 2004 e conta com a participação de alunos do primeiro ao quarto ano do curso de Medicina da FMRP -USP.Entre as atividades de ensino e complementação curricular, encontram-se: a realização de cursos de capacitação aos membros da Frente, anualmente, com palestras proferidas por docentes da FMRP-USP e médicos-contratados do HCFMRP-USP, além da realização de jornadas anuais, junto ou separadamente às outras frentes da LAMS 7 .…”
unclassified