O texto discute a atual cultura das universidades, expressão de reformas, políticas e programas para elas projetados e produzidos por intelectuais que ocupam posições centrais em órgãos de Estado e nas próprias universidades. Afirma que essa nova cultura é mundial, nomeadamente nos Estados Unidos, dissemina-se por muitos meios, mas, tendo como centro uma apologia da ideologia da eficiência, concretizado na diminuição do <em>gap</em> entre a ciência e a tecnologia, com a produção de inovações sociais e tecnológicas.<em> </em>Discute<em> </em>o novo tipo de conhecimento demandado, posto não mais por parâmetros exclusivamente científicos, mas também pela economia financeirizada. Expõe, ao final, a compressão temporal própria da sociedade atual e exigida pela economia mundial sob o predomínio do capital financeiro, afirmando a correlata compressão do tempo epistêmico e neurológico do pesquisador.