2012
DOI: 10.1590/s1413-24782012000300006
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Uma proposta de avaliação alternativa e "autêntica" em educação pré-escolar: o Sistema de Acompanhamento das Crianças (SAC)

Abstract: Neste artigo, descreve-se o contexto oficial português da avaliação em educação pré-escolar e procede-se a uma revisão de estudos e testemunhos sobre a realidade das práticas de avaliação no terreno da educação de infância, em Portugal. Atendendo às práticas avaliativas alternativas desejáveis e/ou recomendadas pela literatura da especialidade, procura-se apresentar e enquadrar conceptualmente um instrumento de avaliação denominado Sistema de Acompanhamento das Crianças (SAC), baseado no trabalho de Laevers et… Show more

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“…(Barros, 2007;Cryer, 1999;Vandell & Wolfe, 2000). Existem, porém, diferentes formas de considerar os processos, podendo remeter-nos, por um lado, para as interações entre adultos e crianças (Aguiar, Bairrão, & Barros, 2002;Barros, 2007;Barros & Aguiar, 2010) ou, noutra perspetiva, para as experiências internas da criança, lidas em termos dos seus níveis de implicação e bem-estar (Laevers, 2014;Portugal & Laevers, 2010;Santos & Portugal, 2002).…”
Section: Qualidade E Avaliação Em Educação De Infânciaunclassified
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“…(Barros, 2007;Cryer, 1999;Vandell & Wolfe, 2000). Existem, porém, diferentes formas de considerar os processos, podendo remeter-nos, por um lado, para as interações entre adultos e crianças (Aguiar, Bairrão, & Barros, 2002;Barros, 2007;Barros & Aguiar, 2010) ou, noutra perspetiva, para as experiências internas da criança, lidas em termos dos seus níveis de implicação e bem-estar (Laevers, 2014;Portugal & Laevers, 2010;Santos & Portugal, 2002).…”
Section: Qualidade E Avaliação Em Educação De Infânciaunclassified
“…Por um lado, o facto de terem muito conhecimento sobre as crianças, e de passarem muito tempo com elas, leva muitas vezes os educadores a optar por uma avaliação assistemática e superficial, baseada na observação informal e não intencional realizada no quotidiano (Lopes da Silva, 2013). Por outro lado, os educadores de infância portugueses usarão, muitas vezes, procedimentos estandardizados de avaliação, recorrendo a checklists de capacidades isoladas, numa perspetiva pouco autêntica (Oliveira & Gaspar, 2004;Portugal, 2012bPortugal, , 2013.…”
Section: Qualidade E Avaliação Em Educação De Infânciaunclassified
“…It is important to look not only at the teaching but at the whole experience of being in the school as a educational institution. Several authors highlight that the daily interactions of adults with children are crucial to the implementation of children's rights [16], [17] and to their well-being and learning. During the day, children interact with teachers but also with teaching assistants that are responsible for several parts of their daily experience, mainly meals, hygiene and recess.…”
Section: Early Childhood Pedagogy and Children's Rightsmentioning
confidence: 99%
“…Parafraseando Laevers et al (2005) e Portugal e Laevers (2010), quando o educador reflete sobre a sua intervenção educativa à luz de uma atitude experiencial, quando se coloca na perspetiva da criança, quando procura ser empático e questionar com sistematicidade os acontecimentos que ocorrem no quotidiano educativo, está a contribuir para o desenvolvimento pessoal e social da criança, isto é, está a "investir no desenvolvimento do cidadão emancipado" (Portugal;Laevers, 2010, p. 15).…”
Section: A Abordagem Experiencialunclassified
“…A revisão de literatura realizada focaliza-se na atitude experiencial do educador de infância (Portugal;Laevers, 2010), considerada fundamental para a promoção do bem-estar emocional (BEE) e da implicação (I), variáveis processuais reveladoras da experiência interna da criança e, consequentemente, da qualidade do contexto. Avaliar o BEE e a I por meio da identificação e da interpretação de indicadores organizados em dois instrumentos específicos, as escalas de BEE e de I (idem), assenta nas competências de escuta ativa e observação empática do educador.…”
Section: Introductionunclassified