Professoras que as histórias nos contam

Por Que Estudos Culturais?

“…Therefore, this project was plural and heterogeneous (since it brought together researchers from many areas of knowledge) but questioned the context of Brazilian Education and the solutions insistently sought in theories (even nowadays) regarded as hegemonic in the Educational field. The project was established from actions that involved: research line creation -Cultural Studies in Education; foundation of the Nucleus of studies about curriculum, culture and society (NECCSO) in 1996; creation of the discussion list (NECCSOLIST), active to this day; the elaboration, organization, translation, and publication of provocative books, which promoted criticism of curricular and representational/identity policies (Silva, 1995;Costa, 1998;Silva, 1999a;Silva, 1999b;Costa, 2000); problematization of gender and sexuality issues in school (Louro, 1997); analysis of cultural pedagogies and media means (Silva, 1995); problematization of research practices in Education (Costa, 1996); questioning of psychologizing trends in the Educational field (Silva, 1998); children's literature analysis (Silveira, 2002); and science production Veiga-Neto, 2001). Then, between 2002 and2004, the theoretical and political Cultural Studies in Education in Brazil became complex due to the creation of the Graduate Program in Education of the Universidade Luterana do Brasil (ULBRA -a private and confessional institution located in Porto Alegre), with concentration area in Cultural Studies, as well as a research group (the Culture and Education Group), and three similar research lines (Childhood, youth, and educational spaces; Curriculum, science, and technologies; Pedagogies and difference policies).…”

Narrativas Autobiográficas da Professora Negra Maria Helena Vargas da Silveira: formação e prática docente no livro “É Fogo!”

“…Conforme argumenta Rosa Hessel Silveira (2002), as representações de professores oscilam em nossas culturas ocidentais urbanas entre (...) seu alegado caráter de sacrifício e dedicação e uma visão burlesca, "de professoras histéricas". Entretanto, no caso das professoras negras, como a protagonista Maria, essas representações são também marcadas pelos conflitos que resultam de estereótipos, preconceitos e discriminações raciais, conforme pode-se observar nas narrativas autobiográficas de Maria Helena Vargas da Silveira, uma professora negra, que escreve seu primeiro livro, "É Fogo!…”

Dois papais, duas mamães: novas famílias na literatura infantil

“…Em tais livros, inspiradas por estudos que têm analisado tanto a dimensão estética como as complexas relações entre produto cultural e destinatário (Silveira, 2002;Colomer, 2003;Cademartori, 2009, entre vários outros), buscamos identificar as formas de representação de tais famílias, o rompimento ou a confirmação de determinados estereótipos (de gênero, por exemplo), o compromisso das obras com intenções formativas e informativas e a incorporação de uma dimensão estética, que se abrisse à polissemia e ao inesperado na leitura. Para tanto, voltamos nosso olhar tanto para os textos verbais quanto para as ilustrações, considerando, além da narrativa central, também os paratextos.…”