Estruturação "em rosário" dos depósitos de quartzo hidrotermal do Morro do Juá (Gouveia, MG)

Abstract

Veios de quartzo hidrotermal ocorrem na área a oeste do Morro do Juá (Gouveia-MG), definindo uma forma típica "em rosário", controlada pela estratigrafia e estruturas da área. Os veios, normalmente zonados, ocorrem em quartzitos grossos da Formação São João da Chapada (Supergrupo Espinhaço), que sobrepõem xistos do Supergrupo Rio Paraúna e são capeados por metabasitos. Apresentam atitudes preferenciais com pólos centralizados em N05&ordm;E/73&ordm;NW e N18&ordm;E/74&ordm;SE, os quais indicam, respectivamente, suas prováveis direções de condução e alojamento. A gênese desses veios condiciona-se à formação de zonas de cisalhamento durante o Ciclo Brasiliano.<br>Hydrothermal quartz veins occur west of the Juá Hill (Gouveia-MG). They form a typical "rosario"- shape structure, which is controlled by the stratigraphy and tectonic setting of the area. The veins are usually zoned and have been observed emplaced in quartzites of the São João da Chapada Formation (Espinhaço Supergroup). The latter covers mica-schists of the Rio Paraúna Supergroup and is overlain by a sill of metabasic rock. Main attitude of the quartz veins (around N05&ordm;E/73&ordm;NW e N18&ordm;E/74&ordm;SE) indicate possible conduction direction and emplacement. Genetically these veins are related to the formation of shear zones during the Brasiliano Cycle

LA-ICP-MS U–Pb dating of rutiles associated with hydrothermal mineralization along the southern Araçuaí Belt, SE Brazil

“…After the collision and crustal thickening of the Araçuaí Orogen, a gravitational collapse occurred, which was responsible for an intense fluid flow (e.g., Alkmim and Marshak, 1998;Gonçalves et al, 2019) and generation of numerous quartz veins that cut greenschist-facies metasediments involved in the fold and thrust belts in the outer portion of the orogen (Gonçalves et al, 2018). These veins are concordant or discordant to the foliation and show strong lithostructural control (Chaves et al, 2003;Chaves, 2007;Chauvet et al, 2001).…”

Anatase crystals of unusual habit in quartz veins from the Diamantina region (Espinhaço Range, Minas Gerais)

“…The Espinhaço fold belt lies east of the most important geotectonic mega-unit of central-eastern Brazil, the São Francisco Craton (Almeida, 1977). The veins vary from a few millimeters up to several meters wide; they are normally associated with more intense deformation zones, such as geologic contacts, thrust faults and axis of folds (Chaves et al, 2003;Chaves, 2007).…”

“…Several articles involve the geological, mineralogical and geochronological aspects of the quartz veins in the Espinhaço Range, a mountain chain that crosses the states of Minas Gerais and Bahia (e.g., Foord et al, 1994;Chaves et al, 2003Chaves et al, , 2006Chaves et al, , 2010Chaves et al, , 2017Chaves, 2007;Chaves & Menezes Filho, 2017), due to their geotectonic and economic importance. The present report describes the anatase crystals and the geologic framework of these two new occurrences, as well as the crystallographic explanation for the forms of the crystals, and their chemical compositions.…”

IDADES U-Pb EM XENOTÍMIO-(Y) DE UM VEIO DE QUARTZO COM ALMEIDAÍTA E PARISITA-(La), NOVOS MINERAIS ENCONTRADOS NA SERRA DO ESPINHAÇO (NOVO HORIZONTE, BAHIA)

“…Em continuação aos estudos de caracterização, datação, e dos minerais associados aos veios hidrotermais de quartzo hospedados nas sequências do Supergrupo Espinhaço, principal unidade que sustenta a Serra do Espinhaço nos estados de Minas Gerais e Bahia (Chaves, 2007;Chaves et al, 2003Chaves et al, , 2006Chaves et al, , 2010, apresentam-se aqui novos dados geológicos e geocronológicos sobre a mineralização encaixada em metarriolito da Formação Novo Horizonte (Grupo Rio dos Remédios), próximo à cidade homônima, situado na Chapada Diamantina Ocidental (Bahia). Nesse mesmo veio, foram recentemente descritos os minerais almeidaíta, PbZn2(Mn,Y)(Ti,Fe 3+ )18O37(OH,O), cujo nome foi dado em homenagem ao eminente geocientista brasileiro Fernando Flávio Marques de Almeida (Menezes Filho et al, 2015) e a parisita-(La), CaLa2(CO3)3F2 (Menezes Filho et al, 2016), um análogo estrutural da parisita-(Ce), conhecida desde a década de 1990de (Yunxiang et al, 1993.…”