Comportamento biomecânico das cerâmicas odontológicas: revisão

Abstract

Os sistemas cerâmicos representam hoje na odontologia uma alternativa aos metais no tratamento protético. No entanto, esses materiais não atingiram os mesmos resultados a longo prazo da convencional prótese metalocerâmica. Na maioria dos casos, principalmente em próteses anteriores, o comportamento desses materiais é satisfatório. Entretanto, à medida que a demanda por estética exige a utilização de materiais cerâmicos nas regiões posteriores, as taxas de falhas aumentam. Com isso, sabendo o que se pode esperar de cada material é possível não só indicar ou contra-indicar a utilização destas próteses, mas também desenvolver novos materiais e técnicas. O objetivo desta revisão foi apresentar os diversos sistemas cerâmicos e seu comportamento mecânico durante a utilização clínica, relatando as localizações, os tipos e as regiões das falhas mais frequentes nos sistemas atuais, visando à busca por soluções.

Esthetics and function: a return to the basic concepts: case report

“…Use of the diagnostic mock-up tool is always important in esthetic work in the anterior segments of the mouth, to the extent to which the following concepts are Esthetics and function: a return to the basic concepts: case report advantages to those of the metal-ceramic types in restorative treatment 26 . They offer better distribution of light reflection, by reason of their high capacity for mimicking the dental tissues 27 . Relative to the cementation method, these may be denominated acid-sensitive and acid-resistant, because they either allow or disallow prior etching with hydrofluoric acid and silanization [28][29] .…”

<b>Cerâmicas odontológicas</b>: vantagens e limitações da zircônia

“…Apesar de vários autores preconizarem a cimentação com fosfato de zinco ou mesmo com ionômero de vidro modificado (7,15,17,25), tentativas têm sido realizadas com cimentos resinosos, desde que haja algum tipo de alteração na superfície da cerâmica (4,23,29). Por ser uma cerâmica policristalina, a minimização ou ausência da matriz vítrea, impede o condicionamento comumente executado com ácido hidrof luorídrico na zircônia.…”

“…Em 1774, ALEXIS DUCHATE-AU em parceria com NICHOLAS DUBOIS DE CHEMANT (3), também francês, verificando a durabilidade, lisura e resistência ao manchamento trocaram os dentes de marfim das próteses totais por dentes de porcelana, introduzindo-a na Odontologia. A Técnica da Folha de Platina, introduzida no final do século XIX, após a invenção do forno elétrico (1894) e da porcelana de baixa fusão (1898), possibilitaram a criação de próteses parciais fixas e coroas de jaqueta em cerâmica (1903), até aqui todas classificadas como porcelanas (15,25). Em 1950, a leucita foi adicionada à formulação original, criando as vitrocerâmicas, aumentando o coeficiente de expansão térmica e implementando sua fusão com algumas ligas áuricas na confecção de próteses parciais fixas e coroas totais (22).…”

Efeito da largura temporal de pulso do Laser de Er:YAG em zircônia pré-sinterizada

“…As cerâmicas policristalinas são materiais que possuem estrutura unicamente cristalina, sem fase vítrea, conferindo ao material uma resistência à fratura consideravelmente maior do que as outras cerâmicas odontológicas. Dentre as cerâmicas policristalinas podemos citar: a alumina pura e a zircônia tetragonal policristalina estabilizada por ítria (Y-TZP) Martins et al, 2010).…”