Aspectos da hidratação de óxido de magnésio em formulações de concretos refratários

Abstract

Óxido de magnésio (MgO) ou magnésia é uma das matérias primas mais importantes para a indústria de refratários. Graças à sua elevada refratariedade (ponto de fusão da ordem de 2800 ºC) e resistência à corrosão me meios básicos, associadas a custos relativamente baixos, sua utilização em tijolos permitiu um significativo aumento no desempenho e durabilidade desses materiais. No entanto, como uma seqüência natural da utilização desse material, seu uso em concretos refratários não obteve o mesmo impacto em aplicações industriais devido à sua elevada tendência em reagir com água e a decorrente expansão volumétrica gerada. Desse modo, adições de magnésia em concretos têm sido restritas a baixos teores (> 10% peso) e ao uso de partículas grosseiras (> 100 µm). Neste trabalho, foram analisados criteriosamente os diversos estudos referentes à hidratação do MgO em concretos refratários, o impacto gerado nas diferentes etapas de processamento desses materiais e as técnicas empregadas para evitá-la.

The Influence of Alternative Fillers on the Adhesive Properties of Mastics Fabricated with Red Mud

“…This reaction promotes a volumetric expansion, which generates tensions that ruin the particle in pieces, allowing more water to come inside the mastic and remove the binder film from the aggregate. Thus, the adhesive properties of the dolomite are strongly dependent on its hydrophilic characteristics [38]. The growth rates are higher for those mastics without an additive and composed of fly ash (e.g., the 40% FA increased the adhesiveness by 33% considering the bitumen 50/70).…”

Artigo revisão - A relação entre a corrosão e a microestrutura: a chave para o desenvolvimento de concretos refratários espinelizados de alto desempenho

“…Além de garantir concretos de maior estabilidade volumétrica, outra vantagem da utilização de espinélio pré-formado relacionase à presença desta fase em temperaturas inferiores as necessárias para sua obtenção, o que é essencial para o caso de peças não queimadas. Além disso, concretos espinelizados in situ normalmente apresentam problemas de hidratação do MgO durante a etapa de cura e posterior pressurização do sistema durante secagem do material [66], o que não ocorre para concretos contendo espinélio pré-formado, devido à ausência de MgO livre. No entanto, o processo de fabricação destas matérias-primas pré-formadas apresenta um consumo considerável de energia, o que resulta em elevado custo, além de seu desempenho químico não ser tão eficiente quanto do sistema espinelizado in-situ [67].…”

Módulo elástico como ferramenta para avaliação da hidratação da magnésia e dos processamento de concretos refratários

“…Como os concretos apresentam elevada densidade à verde e, portanto baixa porosidade, esta expansão pode não ser apropriadamente acomodada, gerando tensões de tração no corpo, causando a formação de trincas ou até a completa desintegração do material [1][2][3]. Sendo assim, a utilização de MgO em concretos refratários tem sido limitada ao uso de partículas grosseiras (diâmetro médio > 40 µm) e em teores menores que 6%-p [4][5][6].…”