INTRODUÇÃOCerâmicas celulares são materiais frágeis de elevada porosidade que apresentam na sua estrutura poros fechados, abertos ou interconectados [1]. O crescente interesse nesta classe de materiais tem sido associado principalmente com suas propriedades específicas, como elevada área superficial, elevada permeabilidade, baixas densidade e condutividade térmica, as quais estão ainda relacionadas com características próprias dos materiais cerâmicos como elevadas refratariedade e resistência a ataques químicos. Estas propriedades fazem das cerâmicas celulares materiais viáveis para diversas aplicações tecnológicas, como filtros para metais fundidos e gases quentes, isolantes térmicos, membranas, sensores de gás, suportes para catalisadores ou enzimas, material estrutural leve, implantes ósseos, entre outras [2,3]. Dentre os principais fatores que influenciam na seleção de uma cerâmica celular para uma determinada aplicação encontra-se primeiramente a composição quími-ca da cerâmica, seguida de fatores ligados à estrutura celular formada, tais como fração, distribuição, tamanho e morfologia das células, bem como as propriedades mecânicas do material. Vários são os métodos de processamento para a fabricação de cerâmicas celulares: método da esponja