Descrição de Brontostoma doughertyae sp. nov. e estudo morfológico comparativo com B. rubrum (Amyot & Serville, 1843) (Hemiptera: Heteroptera: Reduviidae: Ectrichodiinae)

Abstract

Description of Brontostoma doughertyae n. sp. and a comparative morphological study with B. rubrum (Amyot & Serville, 1843) (Hemiptera: Heteroptera: Reduviidae: Ectrichodiinae) -Brontostoma doughertyae n. sp. (Hemiptera-Heteroptera: Reduviidae: Ectrichodiinae), from Espírito Santo and Bahia States, Brazil is described based on male specimens. A comparative analysis between the phallic structures of Brontostoma rubrum (Amyot & Serville, 1843) and B. doughertyae sp. nov. is presented. Three structures are important to distinguish them: the gonoporal process (PrG); support of the phallosoma (SPh) and the phallosoma (Ph). A key for the brazilian species of Brontostoma is presented.

A new genus and a new species of Ectrichodiinae from French Guiana and an updated key to the genera of the New World (Hemiptera, Reduviidae)

“…Dougherty (1995) posited the explanation that there were so few sclerotized structures in the phallus of Ectrichodiinae that there were no apparent differences among the various genera, with just a pair of sclerotized plates at the distal tip of the inflated endosoma. Nevertheless, differences in the male genital structures have been documented in some Brontostoma species (Ectrichodiinae) (Gil-Santana et al 2005;Gil-Santana and Baena 2009;Gil-Santana et al 2013), four species of Pothea (Gil-Santana 2014, 2020), Pseudopothea paulai Gil-Santana, 2015(Gil-Santana 2015, and Sinchocoris giupponii Gil-Santana, 2019 (Gil-Santana 2019), thus highlighting the value of this character system for taxonomic and systematic studies in the subfamily Ectrichodiinae.…”

Capítulo 25: Hemiptera Linnaeus, 1758

“…No Novo Mundo esta subfamília é representada pelas tribos Apiomerini e Harpactorini (Forero 2011;Gil-Santana et al 2015;Schuh & Weirauch 2020). Podem ser diferenciados pela presença de uma célula quadrada a retangular na base da célula cubital do cório do hemiélitro e tíbia anterior geralmente com uma espora subapical (Schuh & Weirauch 2020) (Gil-Santana et al 2002Bérenger 2006;Gil-Santana & Galvão 2022. Gil-Santana et al (2003 apresentaram uma sinopse da taxonomia e biologia dos representantes da tribo, seguido da síntese de Gil-Santana et al (2015), que incluiu chave atualizada para os gêneros.…”

“…Diversas espécies de Apiomerini têm sido relatadas como predadoras tanto de insetos úteis quanto nocivos, já tendo se aventado o uso de espécies de Apiomerus para controle biológico de pragas. Algumas espécies de Apiomerus têm sido observadas como predadoras frequentes de abelhas, principalmente sobre abelhas sem ferrão (Meliponinae), com as quais algumas delas têm semelhanças e possivelmente as mimetizam (Hogue 1993;Gil-Santana et al 2003Marques et al 2003;Silva & Gil-Santana 2004;Gil-Santana & Forero 2010). Há evidências da produção de iscas químicas, inclusive odores semelhantes a flores, por espécies de Apiomerus para atração de presas, particularmente abelhas meliponíneas (Weaver et al 1975;Gil-Santana, obs.…”