Saúde mental do trabalhador: o assédio moral praticado contra trabalhadores com LER/DORT

Abstract

Este artigo analisa como o assédio moral se configura na vida dos portadores de lesões por esforços repetitivos/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT). Participaram do estudo, realizado em 2007, 20 trabalhadores acometidos por LER/DORT de uma indústria do calçado em Campina Grande-PB. Empregaram-se entrevista semiestruturada e análise de conteúdo. Os resultados apresentam um quadro de assédio moral interpessoal e organizacional que está bem configurado nas histórias de adoecimento dos trabalhadores e nas suas trajetórias de busca de ajuda para seus problemas de saúde. O assédio moral interpessoal e organizacional se evidencia em virtude de todos os aspectos de humilhação, exclusão e pressão que recebem no ambiente de trabalho, sob forma de coação, subversão, chantagem e rebaixamento. Para não terem que sofrer com o desemprego, alguns preferem pedir demissão, outros suportam as dores, ultrapassando os limites do corpo. A lógica da produção de assédio moral e organizacional destrói a solidariedade e impede que os trabalhadores construam coletivamente formas de enfrentamento do trabalho.

Work ability of nurses in Primary Health Care

“…An international study on work ability index in nurses showed that 32.0% of workers reported moderate capacity for work. [16] Another study [17] found that in the work situation, the continuous requirements requested in the workplace could cause damage to physical and/or mental workers. Such working conditions can occur together with problems related to forms of work organization and leaders profile of public and private institutions.…”

A saúde em troca da excelência: o sofrimento de atendentes de nutrição de um hospital público acometidos por LER/Dort

“…Trabalhadores acometidos por LER/Dort podem ser mais discriminados no ambiente de trabalho, podendo sofrer humilhações, cobranças de produtividade e pressão por superiores Zambrini-de-Souza, 2011). É importante não individualizar o processo de adoecimento, cuja consequência é a culpabilização dos trabalhadores em vez da promoção de discussões sobre o trabalho e os impactos para a saúde.…”

Factores facilitadores de la violencia laboral: Una revisión de la evidencia científica en América Latina

“…27 Por su parte, en un estudio realizado en Brasil con trabajadores diagnosticados con LER/DORT, se identifica como variable individual relevante, asociada a la victimización por acoso laboral, la poca disponibilidad de herramientas para enfrentar la conducta abusiva de la cual son objeto. 41 Otro estudio realizado en Brasil, con una muestra de 175 empleados del sector de la educación superior, asoció los estilos personales de manejo de conflictos (cooperación-dominación) a los efectos protectores o de riesgo sobre el acoso psicológico. El estudio concluye que los estilos personales que combinan dominación (del victimario) y evitación (por parte de la víctima) constituyen un factor de riesgo para sufrir acoso moral en el trabajo.…”

“…En cuanto a características internas, propias de la organización específica más que del entorno social y cultural, se identifican factores tales como la falta de equidad y solidaridad de los ambientes altamente competitivos, así como las estructuras organizacionales burocráticas, autoritarias, jerárquicas y rígidas. 46,47,27,41 Un artículo da cuenta de las características propias de las instituciones de salud, identificando como factores determinantes de la violencia el contacto directo con pacientes, las condiciones precarias del trabajo y la insuficiente cantidad de personal. 29 También en el entorno de instituciones de salud, Batista et al 30 se refieren en su artículo a la índole del trabajo de servicios que, al ser altamente demandante, opera como un predictor de violencia.…”