“…A partir desses diálogos, proponho que os estudos das relações de género em Cabo Verde, além de valorizar as relações entre sexos opostos, homens-mulheres, também contemplem as relações intrassexuais, mulheres-mulheres e/ou homens-homens (Strathern, 1998(Strathern, , 2006 na medida em que essas relações são capazes de evidenciar as estratégias e representações locais (forjadas no quotidiano) na construção das feminilidades e masculinidades. Essa proposta de diálogo surge da constatação de que, na construção da identidade de género em Cabo Verde, nem sempre o "Outro", em referência na relação, é um homem, isto é, o homem, cabo-verdiano ou estrangeiro.…”