2010
DOI: 10.1590/s0104-87752010000200010
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Como se deve ler a história? - Leitura e legitimação na historiografia moderna

Abstract: Este ensaio estuda alguns textos ocupados com a temática da leitura da história na época moderna, desde o século XVII até o século XX. Partindo da hipótese de que a legitimidade do saber histórico reside não apenas na prática da escrita realizada pelos historiadores, mas igualmente na sua abordagem feita pelos leitores, a partir de um "pacto de leitura" que o texto historiográfico estabelece, diversas modalidades de leitura da história são apontadas, indicando os diferentes horizontes de expectativa que consti… Show more

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“…Ao assim fazer, Ulisses, na qualidade de ouvinte, dota de legitimidade o discurso do poeta, o qual evidentemente não necessita dela, já que atua sob o resguardo da onisciência das musas. Todavia, considerado o processo de legitimação em jogo, esse será um procedimento fundamental para o trabalho daqueles que, desprovidos da ajuda divina, não terão outra coisa com que contar senão com seus olhos, seus ouvidos e, como foi até aqui sugerido, a anuência dos seus interlocutores, ouvintes, leitores ou espectadores (Nicolazzi, 2010;).…”
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“…Ao assim fazer, Ulisses, na qualidade de ouvinte, dota de legitimidade o discurso do poeta, o qual evidentemente não necessita dela, já que atua sob o resguardo da onisciência das musas. Todavia, considerado o processo de legitimação em jogo, esse será um procedimento fundamental para o trabalho daqueles que, desprovidos da ajuda divina, não terão outra coisa com que contar senão com seus olhos, seus ouvidos e, como foi até aqui sugerido, a anuência dos seus interlocutores, ouvintes, leitores ou espectadores (Nicolazzi, 2010;).…”
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“…As três fases da narrativa (mimese I, mimese II e mimese III) podem ser definidas simplificadamente como pré-figuração, configuração e refiguração, sendo que na passagem da segunda para a terceira a leitura se coloca como "o vetor da aptidão da intriga de modelar a experiência", articulando-se com o ato configurante, prolongando-o e o conduzindo a seu termo. Sobre a ênfase na leitura como momento da produção de sentido na historiografia ver também Nicolazzi (2010). fragmentada e diluída que no processo de escrita.…”
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