Engenho sim, de açúcar não o engenho de farinha de Frans Post

Abstract

O capítulo toma um recém-lançado catálogo das obras completas de Frans Post para pensar o processamento da cana-de-açúcar e da mandioca no Brasil colonial. O pintor holandês do século XVII viveu no Brasil de 1637 a 1644, durante a ocupação holandesa e deixou uma rica coleção de óleos e desenhos, a maior parte deles representando paisagens do Nordeste, em particular engenhos de açúcar e grandes propriedades rurais. O texto se apóia em fontes escritas de época para demonstrar como as telas de Post podem nos levar a uma interessante análise sobre a produção e o consumo da farinha de mandioca e do açúcar na primeira metade do século XVII.

“Against Right and Reason”: The Bold but Smooth French Take-Over of Dutch Cayenne (1655–1664)

“…27Whether this watermill was used to crush sugarcane is unknown; however, the majority of the watermills in northeastern Brazil were used to produce manioc pulp or farinha ; see Soares, “Engenho sim,” 61–83. This is partially confirmed by the description of Goupy, who stated that “there used to be a watermill at the Rémire plantation to grind the millet for the slaves”; see FR-BmR Ms 2436, Map B.…”

As capacidades dinâmicas para a inovação e os padrões de internacionalização de empresas de base tecnológica: um estudo de casos múltiplos com PMEs brasileiras

“…According to Soares (2009) variables that illustrate the engenho. The variables are the sloping terrain, the large house above the mill, running water in the surroundings, double ceiling, ventilation on ceilings, furnace fire, the milling, the water wheel, channel to drain water, a balcony to dry, to knead and to pack the sugar, sugarcane stalks to be processed, wood for the furnace, the sugarloaf, male slaves in the milling and female slaves carrying the processed sugarcane.…”