2007
DOI: 10.1590/s0104-80232007000200004
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Uma discussão sobre a angústia em Jacques Lacan: um contraponto com Freud

Abstract: Em um primeiro momento este trabalho elucida a concepção de angústia no Seminário Livro 10: A angústia de Jacques Lacan. Depois de tal percurso, busca-se comparar a noção da angústia como um afeto que não é sem objeto com a leitura freudiana de tal conceito. Finalmente, demonstra-se que é justamente esta concepção lacaniana de angústia que permite encontrar a noção de gozo e de desejo no objeto da angústia. As coordenadas para articular o desejo e o gozo convergem para a transmissão de gozo sendo anterior ao s… Show more

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“…A angústia não é sem objeto, sugere por sua vez Lacan, e, neste sentido, vai além ao dizer que "a angústia não se engana"; ela não se revelaria, como Freud antes defendeu, pela ausência do objeto, mas no encontro com a Coisa (Das Ding), algo fora do significante e do significado, campo da verdade na ausência do desejo, onde não há em que se agarrar. A angústia traz à tona a ausência da palavra, é o local por onde o signo ou a rede de significantes não consegue passar (Castilho, 2007). Seria o caso de nos perguntarmos: há outra possibilidade de compreender essa mãe que não pela via da perda do objeto?…”
Section: Um Exercício De Recepção Estéticaunclassified
“…A angústia não é sem objeto, sugere por sua vez Lacan, e, neste sentido, vai além ao dizer que "a angústia não se engana"; ela não se revelaria, como Freud antes defendeu, pela ausência do objeto, mas no encontro com a Coisa (Das Ding), algo fora do significante e do significado, campo da verdade na ausência do desejo, onde não há em que se agarrar. A angústia traz à tona a ausência da palavra, é o local por onde o signo ou a rede de significantes não consegue passar (Castilho, 2007). Seria o caso de nos perguntarmos: há outra possibilidade de compreender essa mãe que não pela via da perda do objeto?…”
Section: Um Exercício De Recepção Estéticaunclassified