ISOLATION OF AN OPHIDIAN PARAMYXOVIRUS (OPMV) IN A CAPTIVE RATTLESNAKE (Crotalus durissus terrificus) FROM BOTUCATU, SÃO PAULO STATE, BRAZIL

Nogueira, M. F.; Barrella, T. H.; Silva, R. J. Da; Lopes, C. A.; Júnior, João Pessoa Araújo

doi:10.1590/s0104-79302002000100013

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“…Os mais frequentes são: presença de secreção hemorrágica nas narinas e traqueia, dificuldade e estridor respiratório, opistótono, paralisia flácida, tremores de cabeça, alterações de propriocepção, postura corporal anormal, anorexia/regurgitação, diarreia mucoide com odor fétido, letargia e até morte súbita. Na necropsia são observadas alterações principalmente no trato respiratório (JACOBSON et al, 1997;KOLESNIKOVAS et al, 2006;NOGUEIRA et al, 2002;PAPP et al, 2010a;PAPP;SEYBOLD;MARSCHANG, 2010b).…”

Section: Discussionunclassified

“…Desde a sua primeira descrição em 1972 (FÖLSCH; LELOUP, 1976), o OPMV tornou-se uma preocupação constante para os criadores de serpentes da família Viperidae. Já foram descritos casos de serpentes infectadas pelo OPMV nos EUA, Alemanha, México, Argentina (JACOBSON, 2014) e no Brasil (AZEVEDO et al, 2001;KEEBLE, 2004;KOLESNIKOVAS et al, 2006;NOGUEIRA et al, 2002). Na cidade de Botucatu, estado de São Paulo, Brasil, há indícios da existência de uma endemia de infecção de serpentes pelo OPMV, pois no ano de 2002 foram isoladas amostras deste vírus em um surto no Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) com uma taxa de mortalidade de mais de 50% (NOGUEIRA et al, 2002).…”

Section: Discussionunclassified

“…Já foram descritos casos de serpentes infectadas pelo OPMV nos EUA, Alemanha, México, Argentina (JACOBSON, 2014) e no Brasil (AZEVEDO et al, 2001;KEEBLE, 2004;KOLESNIKOVAS et al, 2006;NOGUEIRA et al, 2002). Na cidade de Botucatu, estado de São Paulo, Brasil, há indícios da existência de uma endemia de infecção de serpentes pelo OPMV, pois no ano de 2002 foram isoladas amostras deste vírus em um surto no Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) com uma taxa de mortalidade de mais de 50% (NOGUEIRA et al, 2002). Funcionários do Centro afirmam (comunicação pessoal) que em 2007 houve um segundo surto em menor proporção, com alguns casos pontuais, onde os animais com sintomatologia respiratória foram eutanasiados.…”

Section: Discussionunclassified

“…Os antígenos utilizados foram produzidos no Laboratório a partir de um surto de paramixovirose ocorrido no CEVAP em 2002. A padronização da técnica de ELISA foi baseada nos trabalhos prévios de Araújo Junior (1996) e Nogueira et al (2002). Os resultados da titulação foram apresentados como porcentagem de inibição em relação à amostra controle onde não foram adicionados os soros testes.…”

Section: Methodsunclassified

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Inquérito sorológico para paramixovirus ofídico em serpentes cativas

Paiva

Araújo

Barraviera

2016

Rev. Educ. Cont. Med. Vet. Zootec.

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O manejo de serpentes em cativeiro é um desafio permanente para os criadores, principalmente no que tange ao controle de doenças. Parasitoses, problemas gastrointestinais e viroses respiratórias têm sido as principais enfermidades registradas em serpentários e coleções particulares. A maior preocupação é a paramixovirose ofídica, causada pelo Ophidian paramyxovirus (OPMV), que acomete primariamente o sistema respiratório podendo envolver também o nervoso, sendo muitas vezes fatal e que já foi descrita em colubrídeos, elapídeos, viperídeos, boídeos e pitonídeos. O OPMV é transmitido por aerossóis e pelo contato direto com secreções respiratórias, fômites, ectoparasitas tais como os carrapatos e as excretas digestivas. Não há tratamento específico nem vacinas disponíveis para esta virose. Os procedimentos laboratoriais utilizados para o diagnóstico da infecção incluem: isolamento viral em cultivo celular; microscopia eletrônica; imunoistoquímica; reação em cadeia da polimerase (PCR); ou pode-se ainda trabalhar com a quantificação de anticorpos pelo teste de inibição de hemaglutinação (HI) e pelo teste de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) com bloqueio na fase líquida. O presente estudo empregou a técnica de ELISA com bloqueio de fase líquida para investigar a presença de anticorpos anti-OPMV em 42 serpentes, das quais 36 peçonhentas e seis não peçonhentas alojadas no Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da UNESP - CEVAP. O sangue foi coletado da veia caudal ventral e o soro foi enviado ao Laboratório de Virologia do Instituto de Biociências de Botucatu - UNESP. A prevalência de soropositivos foi de 9,5% (quatro animais), todos pertencentes à espécie Crotalus durissus terrificus. Destes, três apresentavam os maiores títulos de anticorpos (forte positivo) e estavam alojados no serpentário semiextensivo e um, com o menor título (fraco positivo), no intensivo. É sabido que no ambiente semiextensivo, onde os animais estão em contato direto e com a mesma fonte de água, a possibilidade de contágio aumenta. O resultado dos animais fortemente positivos sugere a existência de contato recente com o vírus, porém, sem que os animais expressem sinais de doença. A serpente considerada fraca positiva, alojada no cativeiro intensivo, foi sobrevivente de um surto ocorrido há 12 anos no CEVAP, o que demonstra que os anticorpos podem persistir por anos. Ainda não se sabe se os anticorpos são protetores ou apenas sinalizadores do contágio e se estes animais podem ser considerados como reservatórios da doença. A paramixovirose ofídica é uma doença silenciosa, altamente contagiosa e com muitos casos de morte súbita. Por fim, estudos do tipo caso-controle deverão ser conduzidos para se saber se a presença destes anticorpos indica resistência viral ou reservatório. Neste último caso, a adequada profilaxia da doença incluirá o isolamento dos animais sorologicamente positivos.

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Section: Discussionunclassified

Section: Methodsunclassified

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Inquérito sorológico para paramixovirus ofídico em serpentes cativas

Paiva

Araújo

Barraviera

2016

Rev. Educ. Cont. Med. Vet. Zootec.

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“…Phosphoprotein (PhPt) found in both venoms is originated by ophidian paramyxovirus, that can be found in sputum of infected C. durissus [67]. Probably, these viruses were present in the saliva of wild snakes and the virus was collected with the venom.…”

Section: Differences Between Crotamine-positive and Crotamine-negativmentioning

confidence: 99%

Crotamine in Crotalus durissus: distribution according to subspecies and geographic origin, in captivity or nature

Tasima

Serino-Silva

Hatakeyama

et al. 2020

J. Venom. Anim. Toxins incl. Trop. Dis

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Background: Crotalus durissus is considered one of the most important species of venomous snakes in Brazil, due to the high mortality of its snakebites. The venom of Crotalus durissus contains four main toxins: crotoxin, convulxin, gyroxin and crotamine. Venoms can vary in their crotamine content, being crotamine-negative or-positive. This heterogeneity is of great importance for producing antivenom, due to their different mechanisms of action. The possibility that antivenom produced by Butantan Institute might have a different immunorecognition capacity between crotamine-negative and crotamine-positive C. durissus venoms instigated us to investigate the differences between these two venom groups. Methods: The presence of crotamine was analyzed by SDS-PAGE, western blotting and ELISA, whereas comparison between the two types of venoms was carried out through HPLC, mass spectrometry analysis as well as assessment of antivenom lethality and efficacy. Results: The results showed a variation in the presence of crotamine among the subspecies and the geographic origin of snakes from nature, but not in captive snakes. Regarding differences between crotamine-positive and-negative venoms, some exclusive proteins are found in each pool and the crotamine-negative pool presented more phospholipase A 2 than crotamine-positive pool. This variation could affect the time to death, but the lethal and effective dose were not affected. Conclusion: These differences between venom pools indicate the importance of using both, crotamine-positive and crotamine-negative venoms, to produce the antivenom.

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Disease Ecology in Terrestrial Reptiles from Latin America: A Call for Research

Arguedas,

Troiano

2024

Ecology of Wildlife Diseases in the Neotropics

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ISOLATION OF AN OPHIDIAN PARAMYXOVIRUS (OPMV) IN A CAPTIVE RATTLESNAKE (Crotalus durissus terrificus) FROM BOTUCATU, SÃO PAULO STATE, BRAZIL

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Inquérito sorológico para paramixovirus ofídico em serpentes cativas

Inquérito sorológico para paramixovirus ofídico em serpentes cativas

Crotamine in Crotalus durissus: distribution according to subspecies and geographic origin, in captivity or nature

Disease Ecology in Terrestrial Reptiles from Latin America: A Call for Research

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