2012
DOI: 10.1590/s0104-77602012000300009
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Decomposição do folhedo em reflorestamento ciliar na bacia hidrográfica do rio São Francisco, Minas Gerais

Abstract: RESUMO:Neste trabalho, objetivou-se analisar a dinâmica da decomposição do folhedo em um reflorestamento ciliar no alto São Francisco, MG, de forma comparada a uma floresta ciliar nativa, para testar a hipótese de que a decomposição é dependente da estrutura e da composição florística da vegetação. A taxa de decomposição foi medida pela perda mensal de massa foliar armazenada em 12 "litterbags" de 20 x 20 cm, contendo 5 gramas de folhedo recém-caído e seco, distribuídos aleatoriamente nos dois trechos de veget… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
0
0
4

Year Published

2017
2017
2021
2021

Publication Types

Select...
5

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(4 citation statements)
references
References 14 publications
(12 reference statements)
0
0
0
4
Order By: Relevance
“…A fração galhos representou 32% e quando somada com a fração cascas 38% do estoque total de serapilheira. A grande participação destas frações deve estar relacionada com composição química e orgânica desses materiais, que provoca menor acessibilidade física a compostos carbônicos pelos organismos decompositores (VIEIRA et al, 2010;NUNES;PINTO, 2012). A fração material amorfo contribuiu com 23% e a fração material reprodutivo com apenas 1%.…”
Section: Resultsunclassified
“…A fração galhos representou 32% e quando somada com a fração cascas 38% do estoque total de serapilheira. A grande participação destas frações deve estar relacionada com composição química e orgânica desses materiais, que provoca menor acessibilidade física a compostos carbônicos pelos organismos decompositores (VIEIRA et al, 2010;NUNES;PINTO, 2012). A fração material amorfo contribuiu com 23% e a fração material reprodutivo com apenas 1%.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em sistemas florestais mais conservados e com maior estabilidade climática conservam uma maior umidade atmosférica e temperaturas mais baixas, tornando-se ambientes mais propícios à proliferação de organismos decompositores e aumentando a taxa de decomposição (Nunes & Pinto, 2012). Portanto, o menor acúmulo da fração restos no fragmento P2, em ambas épocas, pode estar relacionado uma menor velocidade de decomposição, determinadas principalmente pelas características químicas e físicas da serapilheira do fragmento, que estimulam ou não a atividade de organismos decompositores da fauna e os microorganimos (Jiang et al, 2014).…”
Section: Fragmentounclassified
“…Sua avaliação pode contribuir para o entendimento das propriedades ecológicas e dos fatores limitantes no estabelecimento e desenvolvimento de ecossistemas florestais (Nunes & Pinto 2012), o que permite inclusive inferir sobre o planejamento e a decisão adequada para uma futura recuperação florestal da área em questão.…”
Section: Introductionunclassified
“…Como cerca de 50 a 80 % da serapilheira é representada por material foliar (PAULA;MENEZES, 2009;PIMENTA et al, 2011), estudos têm utilizado essa fração vegetal para compreender a dinâmica da decomposição de ecossistemas florestais em processo de restauração (NUNES; PINTO, 2012;MIRANDA NETO et al, 2015), visto que ela é responsável pela maior parte e mais rápida liberação de nutrientes via decomposição (VIERA et al, 2014).…”
Section: Introductionunclassified