2015
DOI: 10.1590/s0104-71832015000100010
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Por onde os africanos chegaram: o Cais do Valongo e a institucionalização da memória do tráfico negreiro na região portuária do Rio de Janeiro

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“…Um marco dessas novas representações da escravidão ocorre com o desenterramento do sítio arqueológico Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro, no início de 2011. Graças à atuação de pesquisadores, lideranças do movimento negro, representantes do Projeto Rota do Escravo e representantes do poder público, o cais é exibido como o local por onde mais teriam desembarcado africanos escravizados em todo o mundo (Vassallo;Cicalo, 2015), tendo funcionado nas primeiras décadas do século XIX. Nas principais narrativas a respeito do cais, ele é representado como o maior símbolo do tráfi co transatlântico negreiro fora da África e conduz à denúncia de que o Brasil e o Rio de Janeiro foram, respectivamente, o maior país e a maior cidade escravagista do mundo.…”
Section: Antecedentesunclassified
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“…Um marco dessas novas representações da escravidão ocorre com o desenterramento do sítio arqueológico Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro, no início de 2011. Graças à atuação de pesquisadores, lideranças do movimento negro, representantes do Projeto Rota do Escravo e representantes do poder público, o cais é exibido como o local por onde mais teriam desembarcado africanos escravizados em todo o mundo (Vassallo;Cicalo, 2015), tendo funcionado nas primeiras décadas do século XIX. Nas principais narrativas a respeito do cais, ele é representado como o maior símbolo do tráfi co transatlântico negreiro fora da África e conduz à denúncia de que o Brasil e o Rio de Janeiro foram, respectivamente, o maior país e a maior cidade escravagista do mundo.…”
Section: Antecedentesunclassified
“…Essa iniciativa contou com a forte participação de órgãos públicos municipais, como o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH -antiga Subsecretaria de Patrimônio), a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região Portuária (CDURP) 4 e o setor de relações internacionais da prefeitura. Também contou com o apoio de órgãos municipais voltados para a promoção da igualdade racial, como o Comdedine e a Ceppir, de lideranças do movimento negro, de lideranças de religiões de matriz africana e da cultura afro-brasileira, e de pesquisadores universitários dedicados a questões afrodescendentes (Vassallo;Cicalo, 2015).…”
Section: Antecedentesunclassified
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“…Immediately after the finding of Valongo Wharf, the Mayor of Rio de Janeiro gave an order to preserve the site. This decision found general support among black social movements and local communities, who have looked favourably on the rehabilitation of black heritage in the area (Vassallo and Cicalo, ).…”
Section: The Circuit Of African Heritage and Earlier Black Materials Hmentioning
confidence: 99%
“…In addition to the initiatives mentioned above, the City Council of Rio de Janeiro undertook institutional work to promote the inclusion of Valongo Wharf on the World Heritage list of the United Nations Educational Scientific and Cultural Organization (UNESCO) (Vassallo and Cicalo, : 250), and rumours have spread about the possible establishment of Rio de Janeiro's first Afro‐Brazilian museum in the area. The plan of policy‐makers has been to transform the Circuit into a focus of the tourism of memory, and a number of historical tours are already taking place, sponsored by the financial umbrella of the City Council and local NGOs (Vassallo and Cicalo, : 258). Since 2011, a number of celebrations of Afro‐Brazilian heritage funded by the City Council of Rio de Janeiro have occurred along the Circuit, with great emphasis on Candomblé, a faith that venerates African gods ( orixás ) and which, as Hanchard (: 83) observes, is closely associated with black politics in Brazil.…”
Section: The Circuit Of African Heritage and Earlier Black Materials Hmentioning
confidence: 99%