“…Em atendimento às proposições das (DCN 2014), as escolas médicas do país precisaram pactuar convênios com serviços de saúde diversos, em sua maioria do SUS, para a inserção de seus acadêmicos o mais precocemente possível, rompendo com a ideia do modelo flexneriano de aprendizagem -em que nos quatro primeiros períodos do curso (dois primeiros anos), os graduandos ficavam imersos em estudos referentes ao ciclo básico, em laboratórios de anatomia, de fisiologia, de bioquímica, de histologia, de farmacologia, de citologia, de imunologia, de parasitologia e de microbiologia -(RODRIGUES V; RODRIGUES K, 2017), o qual produzia frustrações, que mantinham o idealismo dos estudantes de medicina inerte, ao ingressarem na graduação, retornando apenas em certos momentos ao longo do curso, conforme relatado no livro "Boys in the White: student culture in medical school" (1961) de Becker et al, que marcou o pioneirismo das Ciências Sociais associadas à educação médica (NUNES et al, 2003;BARROS, 2014). Em 1910, Abraham Flexner (1866-1959 formato, a conduta, as reflexões, as testificações, os obstáculos, as indecisões, as perturbações, o levantamento de hipóteses diagnósticas, os problemas intrínsecos ao processo de extensão e pesquisaa qual era de grande valor para a Escola Sociológica de Chicago (EC) -, na pesquisa "Boys in white: student culture in medical school" (1961) realizada na Escola de Medicina da Universidade do Kansas.…”