Reflorestamento de manguezais e o valor de resgate para o seqüestro de carbono atmosférico

Abstract

Os autores afirmam a relevância do reflorestamento de manguezais para projetos de seqüestro de carbono atmosférico, dentro dos princípios do chamado mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL),definidos em diversas arenas técnicas e políticas internacionais, dentro da Convenção de Mudanças Climáticas. Descrevem um projeto de pesquisa em andamento, que inclui estudo de caso focalizado em manguezais da laguna de Itaipu (Niterói, RJ), cujo objetivo é selecionar e fazer medições preliminares de parâmetros ecológicos e socioambientais relevantes para a valoração econômica e financeira dos benefícios do reflorestamento. A seleção e as medições servirão como estudo de viabilidade para que projetos semelhantes se qualifiquem para obter apoio financeiro e alcançar sucesso técnico, gerando benefícios ambientais e sociais.

Recovery of Soil Processes in Replanted Mangroves: Implications for Soil Functions

“…The Guanabara Bay in Rio de Janeiro is located within a Permanent Preservation Area (PPA) that covers more than 1300 ha [31]. The PPA was created in 1984 to preserve mangrove forests and support reforestation programs [31,32].…”

Neotropical mangroves: Conservation and sustainable use in a scenario of global climate change

“…the development of impervious surfaces and groundwater extraction) that alter sediment supply (Gilman, Ellison, Duke, & Field, 2008) or by establishing salt ponds or shrimp farming ponds at the landward fringe of mangroves, which squeezes mangroves between a rising sea level and areas artificially relocated outside the area of tidal influence (Ferreira & Lacerda, 2016;Godoy & Lacerda, 2015). (Elster, 2000;Field, 1996;Fonseca & Drummond, 2003;Menezes, Poffo, & Eysink, 1998;Menezes, Schaeffer-Novelli, Poffo, & Eysink, 2005;Paludo & Klonowski, 1999;Rovai, 2012;Rovai et al, 2012), but only a small number of studies have monitored tree development after planting, for example, in terms of biomass and carbon capture (DelVecchia et al, 2014;Ferreira, Ganade, & Attayde, 2015;Kamali & Hashim, 2011;Kauffman, Heider, Norfolk, & Payton, 2014;Rovai, 2012) to provide comparable data. Rovai (2012) estimates that 2,617 ha (26,17 km 2 ) of mangroves were planted between 1994 and 2010 in Brazil; that is, close to 25% of the estimated increase in mangrove areas .…”

“…Nevertheless, as most rehabilitation programmes failed in a comprehensive biogeophysical evaluation of the site and its history of environmental impacts and in medium‐ and long‐term monitoring, there is no consensus around whether the gains in Neotropical mangrove area measured by Aide et al () are related to the efforts applied to these programmes, since few plantings at higher scale are observed (Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales, ). Countless recuperation efforts have been performed by governmental, scientific, and/or non‐governmental entities (Elster, ; Field, ; Fonseca & Drummond, ; Menezes, Poffo, & Eysink, ; Menezes, Schaeffer‐Novelli, Poffo, & Eysink, ; Paludo & Klonowski, ; Rovai, ; Rovai et al, ), but only a small number of studies have monitored tree development after planting, for example, in terms of biomass and carbon capture (DelVecchia et al, ; Ferreira, Ganade, & Attayde, ; Kamali & Hashim, ; Kauffman, Heider, Norfolk, & Payton, ; Rovai, ) to provide comparable data.…”

Serviços ecossistêmicos de provisão do manguezal da reserva de desenvolvimento sustentável estadual Ponta do Tubarão (Macau-RN)

“…Apesar dos muitos benefícios dos manguezais, eles são alvo de pressões antrópicas, mesmo tendo a proteção prevista pelos órgãos legais vigentes. Os manguezais brasileiros em geral vêm sofrendo um 1342 DOI -10.20396/sbgfa.v1i2017.2569 -ISBN 978-85-85369-16-3 intenso e constante processo de degradação, que resulta no comprometimento dos serviços (FONSECA;DRUMMOND, 2003). No entanto, se torna imprescindível o conhecimento dos serviços para compreender a importância dos manguezais para a população, que retiram do ecossistema fontes de renda para a sobrevivência.…”